ESPORTES
Corinthians entra em campo já classificado e fica só no empate
O Corinthians entrou em campo já classificado e com uma equipe alternativa, mas teve uma performance sem brilho, resultando em um empate por 0 a 0 com o Marília, no Abreuzão. Apesar disso, o Corinthians avançou em primeiro lugar, seguido pelo time da casa.
O destaque da partida foi o goleiro Felipe Longo, do Alvinegro paulista. Com o Marília tendo as principais chances, o goleiro de 18 anos foi fundamental para evitar que o time da capital fosse vazado.
O Corinthians ficou na liderança do Grupo 10, com sete pontos, seguido pelo Marília, com quatro. Bangu e Ji-Paraná, ambos com três pontos, foram eliminados.
O primeiro tempo foi equilibrado, com o Marília levando mais perigo. As equipes fizeram um jogo truncado, com poucos espaços, mas o time da casa teve as melhores oportunidades, incluindo um pênalti anulado por impedimento, colocando o goleiro Felipe Longo para trabalhar.
O Corinthians mostrou uma melhora no segundo tempo, porém não foi o suficiente. O Alvinegro paulista chegou a marcar um gol em uma jogada também anulada por posição irregular, resultando no placar sem alterações.
– Pênalti anulado do Marília. Aos 36 minutos do primeiro tempo, Samuel foi lançado na área e derrubado. O árbitro assinalou um pênalti, mas o jogador estava em posição de impedimento no momento do cruzamento, e a marcação foi anulada.
– Gol impedido do Corinthians. Aos 13 minutos do segundo tempo, GH foi lançado na esquerda e deu um toque para Kaio Henrique, que chegou à linha de fundo e cruzou para trás. Bahia subiu e cabeceou para o chão, superando o goleiro adversário, mas o gol foi anulado porque o árbitro já havia marcado impedimento no início da jogada.
Fonte: Esportes
ESPORTES
Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.
Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.
Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.
Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.
A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.
Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.
Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:
“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”
A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.
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