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Intempéries climáticas traz incertezas para a próxima safra de café

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A safra de café 2024/25 permanece incerta devido à instabilidade climática e desafios econômicos internacionais, conforme apontado no boletim divulgado pelo Conselho Nacional do Café (CNC).

O comunicado alerta para a preocupação contínua devido à inconsistência e volume das chuvas durante o enchimento dos frutos. A imprevisibilidade das condições meteorológicas torna desafiador fazer projeções precisas para o desempenho da produção.

As dificuldades financeiras globais e as instabilidades relacionadas a conflitos também têm impacto nas projeções de consumo, com o CNC mencionando problemas enfrentados pelos tesouros americano e europeu, refletindo nas incertezas globais.

Diante desses desafios, o CNC adota uma perspectiva mais cautelosa em relação à produção no país, considerando improvável ultrapassar a estimativa de 58,9 milhões de sacas (IBGE), conforme destacado no comunicado.

O Conselho chama atenção para a possibilidade de agravamento do El Niño entre fevereiro e março, o que pode prejudicar a fase final de desenvolvimento do grão, requerendo atenção dos produtores.

O próximo levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que será feito na próxima quinta-feira (18.01) deverá fornecer informações adicionais sobre o cenário futuro do café no Brasil, segundo o boletim da CNC.

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No último boletim de 2023, a Organização Internacional do Café (OIC) destacou o impacto do clima na produção global de café. A redução dos estoques mundiais em 2023 foi de 4,9 milhões de sacas, evidenciando os desafios enfrentados em diversas regiões produtoras, como ressaltado pela entidade.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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