Rural
Show rural de Cascavel, no Paraná, espera movimentar R$ 5,5 bilhões
O Show Rural Coopavel, evento que abre oficialmente o calendário do agronegócio nacional, em Cascavel, no Oeste do Paraná, espera movimentar R$ 5,5 bilhões em 2024. Se o valor for alcançado, além de ser recorde, será 10% maior do que os R$ 5 bilhões da edição do ano passado.
Os preparativos para a 36ª edição da feira, que acontecerá de 5 a 9 de fevereiro, já começaram. As mais de cem montadoras credenciadas para preparar os estandes iniciaram os trabalhos no último dia 2 e têm até o dia 31 de janeiro para deixar tudo pronto para o evento.
A expectativa de público nessa edição é de mais de 300 mil pessoas. Serão 600 expositores. “Estamos muito animados. Teremos, mais uma vez, um grande evento, e todos são nossos convidados a participar e a conhecer o melhor de um setor fundamental à economia mundial, e que responde por 25% do PIB brasileiro”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, cooperativa que promove a feira.
Segundo o coordenador geral do Show Rural, Rogério Rizzardi, pela primeira vez, todo o trecho de rodovia que conecta a cidade de Cascavel ao parque onde o evento acontece está duplicado.
“São cerca de dez quilômetros de distância e, com a reestruturação do trevo Cataratas e a duplicação da BR-277 sentido Curitiba, a ida e o retorno dos visitantes acontecerão com mais segurança e em menor tempo em comparação ao das edições anteriores”, destaca.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.