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Tribunal de Contas

TCEMG apresenta robôs Alice e Solaris para o TCE-ES

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Conhecer a metodologia e resultados do TCEMG com a utilização dos robôs Solaris e Alice, bem como as ações implementadas pela Corte de Contas mineira com os dados e informações obtidos com as fiscalizações feitas pelos robôs. Com esses objetivos, o auditor Bruno Fardin Faé, do Tribunal de Contas do Espírito Santos (TCE-ES), solicitou ao TCEMG uma reunião virtual com a equipe do Suricato, que ocorreu na manhã desta quarta-feira (16/01/2024). 
 
O coordenador de Operacionalização de Trilhas Eletrônicas de Fiscalização do TCEMG, Fábio Costa, e o coordenador de Fiscalização Integrada de Matérias Especiais, Rafael Carvalho, apresentaram os robôs, que, via ferramenta tecnológica, fiscalizam editais de licitação pelo Estado e apontam possíveis irregularidades, que podem ser sanadas ainda nas fases iniciais, evitando, assim, incorreções e erros nos processos.
 
O Solaris foi desenvolvido pelo TCEMG e lançado em 2023, enquanto o Alice é uma solução desenvolvida pela Controladoria-Geral da União e pelo TCU. Os dois robôs são utilizados pelos analistas do Suricato com o objetivo de fiscalizar de forma mais assertiva os editais de licitação dos jurisdicionados do Tribunal. 
 
 

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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