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Rural

Mapa cria Plataforma Digital de Inovação Agropecuária

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Com o objetivo desenvolver e operacionalizar a “Plataforma Digital de Inovação Agropecuária AgroHub Brasil”, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) firmou um Acordo de Cooperação Técnica junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

A Plataforma AgroHub Brasil será um ambiente virtual de Inovação Aberta, específica para o setor agropecuário, que fomentará a interação dos diversos ecossistemas regionais, contribuindo na execução do Programa AgroHub Brasil.

Com suporte multilíngue e empregando soluções tecnológicas, como API (Interface de Programação de Aplicativos) e IA (Inteligência Artificial), a Plataforma vai conectar academia, governo, sociedade civil, empreendedores e investidores criando uma rede de transferência de tecnológica voltada para a busca de soluções inovadoras que atendam os produtores e fomente empreendedorismo tecnológico no campo.

De acordo coma secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, ambientes de inovação voltados para a agropecuária, como a Plataforma AgroHub Brasil, são instrumentos essenciais para fazer com que a tecnologia chegue ao produtor rural.

“O Brasil é um país de dimensões continentais, com necessidades e potenciais diferentes em cada região. Com a Inovação Aberta é possível trabalhar com políticas públicas mais focadas nessas particularidades, com estratégias mais sustentáveis e de maior engajamento”.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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