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Mato Grosso já replantou um milhão de hectares de soja. Veja a situação nacional da safra

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O estado do Mato Grosso, líder na produção de soja no Brasil, vem enfrentando um desafio sem precedentes, provocado pelas mudanças climáticas. A seca que atinge o Estado já levou ao replantio de uma área de 1 milhão de hectares, o que corresponde a 8,5% da área total planejada para a safra 2023/24.

Segundo os técnicos, esta situação foi causada por uma combinação de pouca chuva e altas temperaturas, resultando em perda de plantas e problemas no desenvolvimento das vagens, afetando principalmente as plantações mais precoces e aumentando a ocorrência de pragas.

As colheitas atuais, impactadas pela seca, estão entre as mais prejudicadas. Plantas de ciclo médio e tardio estão em melhor estado, tendo se beneficiado das chuvas que chegaram após meados de dezembro. Existe, contudo, uma preocupação com possíveis chuvas excessivas durante a época de colheita.

No cenário geral, a produtividade em Mato Grosso caiu para 52,5 sacas por hectare, uma diminuição significativa em relação à safra anterior de 63,8 sacas por hectare.

PELO PAÍS – No restante do país a situação não é muito diferente. No sudoeste de Goiás o cenário é semelhante ao de Mato Grosso em termos de clima. O início da colheita na região confirma resultados abaixo da expectativa dos produtores, com 56 sacas por hectare, versus 65,5 sacas por hectare na temporada 2022/23.Na região norte de Mato Grosso do Sul, diferente do que aconteceu na safra 2021/22, quando o Sul do estado puxou a produtividade média para baixo. A produtividade estimada é de 59 sacas por hectare (64 na safra passada).

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Em Minas Gerais, a queda na produção, por enquanto, é menor devido ao plantio mais tardio. A estimativa é de 59 sacas por hectare (65,3 sacas em 2022/23).

Na Bahia, o quadro é crítico e tem o maior percentual de replantio do país, com 15%. O clima irregular com altas temperaturas em novembro e dezembro prejudicou as lavouras, com as chuvas normalizando apenas em janeiro. No Estado, a produtividade média é projetada em 58,5 sacas por hectare (67 na temporada passada).

No Maranhão, Piauí e Tocantins, o retorno das chuvas em janeiro favoreceu o bom desenvolvimento das lavouras, mas, em função do calendário de plantio mais tardio, ainda necessita de chuvas para garantir produtividade estimada em 54,8 sacas por hectare nos três estados juntos (61,2 na safra anterior).

Ao contrário de outras regiões, o Paraná registrou o melhor início de safra da história, com chuvas nas regiões oeste e norte que permitiram um bom avanço do plantio e desenvolvimento inicial das lavouras. Já no sudeste e sudoeste já há queda de potencial pelo excesso de chuvas, baixa luminosidade e alta presença de doenças. A produtividade é estimada em 60 sacas por hectare (66 na safra passada).

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No Rio Grande do Sul, o ritmo de semeadura ficou abaixo da média em função do excesso de chuvas e solo encharcado. Algumas regiões semearam com muita umidade no solo, ocasionando irregularidade no estande. A atenção dos técnicos está voltada para a região sul do Estado, que pode passar por um período de veranico nas próximas semanas. A projeção é de 55,5 sacas por hectare (36,9 no ciclo passado).

Com informações do Globo Rural

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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