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Rural

Agronegócio responde por 15% da energia solar produzida no Brasil

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O setor agrícola do Brasil, um dos principais pilares da economia do país, está passando por uma transformação silenciosa, mas poderosa. Com a incorporação da energia solar em suas operações, os agricultores brasileiros estão não apenas cortando custos, mas também pavimentando o caminho para um futuro mais sustentável.

Esta tendência é corroborada pelos dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que aponta que 14,4% de toda a potência solar distribuída instalada no Brasil vem do agronegócio. Este movimento marca um ponto de virada significativo no modo como o Brasil aborda a agricultura e a sustentabilidade.

A integração da energia solar no agronegócio não se limita a uma única aplicação; ela se estende por uma variedade de processos cruciais. Desde a alimentação de sistemas de irrigação até a secagem de grãos, a energia solar está redefinindo as práticas agrícolas. Um dos aspectos mais notáveis dessa mudança é a maneira como a energia solar está sendo utilizada para melhorar a eficiência e a sustentabilidade em operações que, tradicionalmente, dependiam de fontes de energia mais custosas e menos amigáveis ao meio ambiente.

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Um exemplo prático dessa inovação pode ser visto no uso de coletores solares para aquecer água necessária em diversas etapas da produção agrícola. Este método não só reduz os custos de energia, mas também diminui a dependência de fontes de energia não renováveis. Além disso, a utilização da energia solar para iluminação de instalações e áreas de trabalho representa uma melhoria significativa, especialmente em localidades rurais remotas.

Outro avanço notável é o emprego da energia solar em sistemas de monitoramento remoto. Esta tecnologia permite que os agricultores acompanhem as condições climáticas, a qualidade do solo e a saúde das plantas e animais, otimizando a gestão dos recursos e melhorando a tomada de decisões.

O engajamento do agronegócio brasileiro com a energia solar não é apenas uma questão de eficiência econômica; trata-se de uma mudança fundamental na maneira como o setor enxerga seu papel no cuidado com o meio ambiente. Ao adotar fontes de energia limpas e renováveis, o agronegócio brasileiro está se posicionando como líder na busca por soluções sustentáveis, mostrando que é possível unir produtividade e respeito ao meio ambiente.

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Esta tendência crescente de adoção da energia solar no agronegócio brasileiro não apenas reforça a posição do país como uma potência agrícola global, mas também como um inovador em práticas agrícolas sustentáveis. À medida que mais agricultores se voltam para a energia solar, o setor se aproxima de um futuro onde a produção agrícola e a sustentabilidade andam de mãos dadas.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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