Rural
Embrapa disponibiliza sementes de feijão quandu. Veja como se cadastrar ao Renasem
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está disponibilizando sementes da cultivar BRS Mandarim – Feijão Guandu para produtores inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) como produtores de sementes de guandu-forrageiro. A Unidade responsável pela oferta é a Embrapa Pecuária Sudeste, localizada em São Carlos, São Paulo.
A cultivar possui alto potencial para alimentação animal, adubação verde e recuperação de pastagens degradadas. É de fácil implantação e manejo, inclusive em solos de baixa fertilidade, e pode ser utilizada em apoio ao processo de produção de cana, na recuperação de áreas degradadas e no cultivo consorciado com milho e braquiária.
Os produtores interessados devem manifestar seu interesse pelo e-mail [email protected] com o assunto “Oferta de Sementes de BRS Mandarim”, informando seu nome, CPF e a quantidade desejada de sementes.
Também, deverá encaminhar cópia do comprovante de inscrição no Registro Nacional de Sementes e Mudas – Renassem, do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA, válido, e onde conste que é produtor de sementes de feijão guandu (Cajanus cajan).
Os produtores serão contemplados por ordem de recebimento dos e-mails até o esgotamento dos lotes. Eles serão comunicados também por e-mail, para que possam ser iniciados os trâmites de aquisição das sementes.
Considerando o interesse da Embrapa em ampliar a presença do BRS Mandarim no mercado e buscando maximizar a multiplicação das sementes genéticas disponibilizadas, o produtor deverá assinar declaração de comprometimento junto à Embrapa para produção e comercialização de sementes de categoria certificada.
COMO SE INSCREVER – Caso você tenha interesse e não seja inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renassem), basta entrar na página clique (aqui) no botão “menu”, no canto superior direito, então na subcategoria “inscrição” ou “credenciamento”, depois no perfil a ser registrado e, por fim, em “novo”. Aparecerá então um formulário que você deverá preencher e enviar. Após o envio, anote o número do pedido gerado, imprima o formulário e assine o mesmo, para ser entregue com o restante da documentação.
Pronto, você está habilita para exercer as atividades de armazenador de sementes, beneficiador de sementes, comerciante de sementes e mudas, produtor de sementes, produtor de mudas ou reembalador, na modalidade de inscrição; e as atividades de certificador de produção própria, entidade certificadora, laboratório de análise de sementes, laboratório de análise de mudas, amostrador e responsável técnico, na modalidade de credenciamento.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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