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Tribunal de Contas

TCEMG prestigia posse do desembargador Octávio Boccalini no Coptrel

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O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, conselheiro Gilberto Diniz, compôs a mesa de honra da solenidade de posse do desembargador Octavio Augusto de Nigris Boccalini como novo presidente do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), na segunda-feira (29/01/24). É a primeira vez que um dirigente do TRE-MG preside a entidade. 
 
O vice-presidente do TCEMG, conselheiro Durval Ângelo, também participou da cerimônia, que contou com as presenças, ainda, da ministra Carmen Lucia, do Supremo Tribunal Federal, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do vice-governador, Mateus Simões, e da ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral, Edilene Lobo, além de dezenas de autoridades dos meios jurídico, político, acadêmico e da sociedade civil.

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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