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Política

Dívida de Minas e vetos mobilizam a atenção da Assembleia no início de 2024

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Nesta quinta-feira (1º/2/24), a partir das 10 horas, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza Reunião Solene para dar início às atividades do Plenário em 2024. Duas datas próximas devem influenciar a pauta de votação. A mais importante delas é o dia 20 de abril, quando vence o prazo fixado pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que Minas Gerais retome o pagamento das parcelas de sua dívida com a União ou renegocie o débito.

Esse prazo foi anunciado em dezembro de 2023, após entendimentos que envolveram o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Assembleia, Tadeu Martins Leite (MDB), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O desafio que se impõe é construir até abril uma solução definitiva para a dívida mineira, que desde o final da década de 1990 limita os investimentos públicos no Estado, prejudicando os serviços prestados à população e empobrecendo a sociedade.

A dívida foi pactuada inicialmente em 1998, pelo valor de R$ 14 bilhões. No entanto, depois de Minas ter pago outros bilhões em juros ao longo das décadas seguintes, o débito alcançou o valor de R$ 160 bilhões, um crescimento muito superior à receita do Estado.

Do resultado das negociações até abril depende o destino de duas polêmicas proposições que tramitam na Assembleia de Minas:

Os dois já foram analisados pelas comissões em 1º turno, mas ainda não foram votados pelo Plenário.

Ambos os projetos foram apresentados pelo governador Romeu Zema como uma solução emergencial para a dívida, mas foram criticados tanto pela oposição quanto por parlamentares da base de governo, principalmente pelo potencial prejuízo aos serviços públicos. Além disso, a proposta do governo adiaria o pagamento da dívida, paralisando novamente a quitação das parcelas por 9 anos, mas elevaria o montante a ser cobrado após este intervalo de tempo para mais de R$ 200 bilhões.

Considerando essas questões, o presidente da Assembleia anunciou a suspensão da tramitação dos dois projetos e acrescentou que a Assembleia continuará participando do esforço para construir uma melhor solução para a dívida.

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Vetos começam a trancar a pauta em 26 de fevereiro

Não tão impactante quanto o prazo para a renegociação da dívida, mas muito mais próxima é a data de 26 de fevereiro, quando três vetos do governador que foram recebidos pelo Plenário no dia 12 de dezembro começam a sobrestar (trancar) a pauta de votação. Com isso, a exigência de um quórum mais elevado é um obstáculo a mais a ser vencido para que o Plenário delibere sobre os projetos em pauta.

Os três vetos parciais que começam a sobrestar a pauta no final de fevereiro são:

  • Veto parcial nº 3/23 à Proposição de Lei 25.464, de 2023, que isenta de pagamento de pedágio nas vias públicas estaduais. Os dispositivos vetados isentam de nova cobrança da tarifa o veículo que passe pela mesma praça de pedágio entre os horários das 5 às 22 horas do mesmo dia.
  • Veto parcial nº 4/23 à Proposição de Lei 25.465, de 2023, que dispõe sobre a proteção do consumidor, especialmente o idoso, analfabeto, doente ou aquele em estado de vulnerabilidade, contra publicidade, oferta e contratação abusivas de produto, serviço ou crédito bancário empréstimo. Entre os trechos vetados estão dispositivos que tratam de regras de concessão de crédito consignado, o que seria prerrogativa do Poder Executivo.
  • Veto parcial nº 5/23 exclui dispositivos da Proposição de Lei 25.494, de 2023, que acrescenta artigos à Lei 21.733, de 2015, a qual estabelece as diretrizes e os objetivos da Política Estadual de Segurança Pública. Foi vetado trecho que trata do emprego de efetivo que garanta a superioridade numérica e estratégica, respeitada a carga horária semanal de trabalho prevista em lei. Outro dispositivo vetado prevê que sejam observadas algumas condições no caso de implantação, alteração ou supressão de unidade que realize a atividade-fim de órgão da segurança pública.

Assembleia receberá mais seis vetos

Outros seis vetos foram definidos pelo governador durante o período de recesso e ainda precisam ser recebidos oficialmente pelo Plenário. Entre eles há apenas um veto total, que incidiu sobre a proposta de ampliação da Estação Ecológica de Fechos, em Nova Lima (Região Metropolitana de Belo Horizonte), previsto na Proposição de Lei 25.628, que é derivada do PL 96/19, da deputada Ana Paula Siqueira (Rede).

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Os outros cinco vetos parciais que foram publicados durante o recesso parlamentar são:

  • Veto parcial à proposição que altera os limites da Estação Ecológica Estadual de Arêdes, no município de Itabirito (Região Metropolitana de Belo Horizonte). Foram vetados os artigos 3º, 4º e 5º do texto aprovado pela Assembleia, que criavam o Corredor Ecológico Moeda-Arêdes, também em Itabirito, interligando o Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda e a Estação de Arêdes. O restante da proposição foi transformado na Lei 24.631, de 2023.
  • Veto parcial à proposição que atualiza a legislação sobre serviços cartoriais. O veto foi exclusivamente sobre a nota IX da tabela 3, que estabelece que não incidirão as cobranças das taxas de arquivamento e cancelamento sobre determinados títulos. O restante da proposição foi transformada na Lei 24.632, de 2023.
  • Veto parcial à proposição que isenta de contribuição previdenciária servidores aposentados ou pensionistas que tenham alguma doença incapacitante. Foram vetados quatro dispositivos, entre os quais o parágrafo único do artigo 1º, que concede imunidade tributária da contribuição previdenciária, em razão de doença incapacitante, “aos militares da reserva, aos militares reformados e aos pensionistas”. E também o artigo 8º da proposição, que assegura benefícios aos militares que participaram do movimento reivindicatório de junho de 1997. O restante da proposição foi transformado na Lei Complementar 173, de 2023.
  • Veto parcial à proposição que institui o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) para o quadriênio 2024-2027. Foi vetado o dispositivo que atribui ao Fundo Estadual de Assistência Social (Feas) a gestão dos recursos destinados ao atendimento de despesas não previstas no Fundo de Erradicação da Miséria (FEM). O restante da proposição foi transformado na Lei 24.677, de 2024.
  • Veto parcial à Lei Orçamentária Anual de 2024. Foram vetados os incisos 580 e 581, constantes no Anexo V da proposição, que acrescentam mais de R$ 1 bilhão ao orçamento do Fundo Estadual de Assistência Social (Feas). O restante da proposição foi transformado na Lei 24.678, de 2024.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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