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Show Rural Coopavel projeta aumento de até 7,7% nos negócios

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Os organizadores do Show Rural Coopavel, que será realizado durante a próxima semana em Cascavel, no Paraná, preveem um aumento nos negócios realizados durante a feira, alcançando a marca de R$ 5,6 bilhões, representando um crescimento de até 7,7%. Essa projeção é feita em meio a um cenário desafiador, com a queda nos preços das commodities agrícolas e a possibilidade de uma quebra na safra de soja, fatores que têm gerado preocupação em parte do setor.

Dilvo Grolli, presidente da Coopavel, destaca que a queda nos preços dos grãos e das carnes é parte do ciclo econômico, refletindo os aumentos de produção dos anos anteriores. Ele ressalta que a demanda global permanece estável neste ano. Quanto à quebra de safra, estimada em 10% a 15% no Paraná, Grolli acredita que os produtores, capitalizados pelas últimas safras, não devem enfrentar margens negativas.

O presidente da cooperativa enfatiza a importância contínua de investir em tecnologia e inovação, apontando que tais aportes proporcionam ganhos a médio e longo prazo. Nesta edição, a Embrapa e o IDR-Paraná anunciaram o lançamento de novas cultivares de soja, feijão e outros produtos, destacando o compromisso com avanços tecnológicos no setor.

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Grolli observa que, embora os preços dos insumos tenham se ajustado à realidade dos agricultores e pecuaristas, o setor de máquinas e equipamentos ainda precisa passar por adaptações.

Ele menciona pesquisas da Coopavel indicando que, nos últimos 12 anos, os preços da soja aumentaram cerca de 150%, enquanto algumas máquinas essenciais para o agronegócio tiveram aumentos de até 400%, reduzindo o poder de compra dos agricultores. O presidente destaca a necessidade de ajustes nos preços desses equipamentos, acompanhando as tecnologias mais avançadas.

Com 600 empresas expositoras distribuídas em 72 hectares, a Show Rural Coopavel oferecerá entrada e estacionamento gratuitos para até 17 mil veículos.

O evento, que atraiu surpreendentes 380 mil pessoas no ano passado, espera contar com a presença de figuras importantes, como o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. A organização planeja receber um público de 320 mil pessoas ao longo dos cinco dias, mas mantém a expectativa de uma possível surpresa, como ocorreu na edição anterior.

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SERVIÇO

Show Rural Coopavel
Local: centro tecnológico da Copavel
Endereço: Km-577 da BR-277, Cascavel, no Oeste do Paraná
Dias: de 5 a 9 de fevereiro

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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