RESPONSABILIDADE
“Carnaval não é prioridade para um gestor sério”. Afirma prefeito do interior de SP
Quem falou que carnaval é prioridade?
A administração municipal de Boa Esperança do Sul, no interior paulista, cidade pacata com aproximadamente 13 mil moradores pensa desta forma e decidiu cancelar as festividades de carnaval de 2024, conhecidas por lá como Carnabes.
O veredito aconteceu no último dia 29/01 e foi anunciado pelo prefeito Manoel do Vitorinho (PP). Um dos motivos segundo a assessoria da prefeitura foram os incidentes durante as apresentações de bandas no “evento “ESQUENTA” pré-carnaval, realizado em praça central da cidade. Além disso uma queda consideravél na arrecadação de todos os munícipios do país não permite um gestor sério festejar nada.
Neste evento “ESQUENTA” várias pessoas ficaram com feririmentos após um tumulto generalizado, uma pessoa precisou de atendimento médico e hospitalização.
“Imagina se morre alguém? É dinheiro público patrocinando crime”.Disse um servidor.
Para a imprensa oficial o chefe do executivo local informou que “os recursos inicialmente destinados ao evento, R$ 400 mil, serão realocados para a área da educação.”
Neste evento que ocorreu as brigas e moradores sairam feridos havia uma equipe de segurança contratada pela prefeitura. O poder público pagou para 20 seguranças e 20 controladores de entrada, R$ 7.580 e diante dos fatos o prefeito concluiu: “se for comprovado que o serviço não foi devidamente prestado, a empresa responsável não receberá o pagamento”.
O Carnabes, inicialmente programado para acontecer de 9 a 13 de fevereiro, foi oficialmente cancelado e a infraestrutura, que já havia sido montada, começou a ser desmontada.
“Quando as pessoas aprenderem a se comportar, elas terão festa. O carnaval não é uma prioridade”, afirmou prefeito.
ENTRETENIMENTO
A Crise das Emendas Parlamentares: Mentiras, Bloqueios e o Debate sobre Transparência
ARTIGO/ Sob o pretexto de garantir maior transparência, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, bloqueou em agosto deste ano a liberação de aproximadamente R$ 25 bilhões em emendas, um gesto que escancarou as fragilidades e controvérsias desse mecanismo tão utilizado no Congresso. No entanto, um fenômeno curioso e preocupante ganhou destaque: a discrepância entre os valores anunciados por deputados em suas bases.
Conforme dados orçamentários, cada deputado possui acesso a cerca de R$ 37 milhões em emendas parlamentares, valor destinado a projetos que supostamente beneficiam suas regiões. Entretanto, não são raros os casos em que deputados inflacionam esses números, anunciando repasses de R$ 100 milhões, R$ 150 milhões ou mais. Essa prática, além de ser enganosa, mostra como a ausência de fiscalização detalhada abre espaço para a manipulação de informações.
Segundo um estudo do Instituto Transparência Brasil, apenas 30% dos eleitores têm acesso real às informações sobre o destino das emendas em suas regiões, e a maioria aceita os números divulgados sem questionamentos.
O ditado “a mentira tem perna curta” parece não se aplicar ao universo político. Na verdade, nessa esfera, a mentira parece correr com facilidade: deputados utilizam a falta de conhecimento técnico da população para perpetuar suas narrativas, enquanto poucos se preocupam em verificar a realidade dos dados.
Esse cenário torna ainda mais urgente a implementação de mecanismos efetivos de rastreamento das emendas parlamentares.
Com a reestruturação, o TCU atuará diretamente para garantir que os recursos sejam destinados às áreas previamente definidas e que os parlamentares não utilizem as emendas de forma clientelista ou irregular. Resta saber se essa transparência será duradoura ou apenas uma resposta momentânea às crises entre os poderes.
Enquanto a nova estrutura avança, fica a reflexão: o caos no uso das emendas foi tolerado por anos. Por que a mudança aconteceu somente agora? A moralidade do processo só é lembrada em momentos de interesse político?
Embora a decisão tenha sido criticada por parte do Congresso, ela expôs uma verdade incômoda: muitos parlamentares dependem exclusivamente das emendas para justificar sua atuação política. O bloqueio gerou tensões entre os Três Poderes e colocou em xeque o equilíbrio institucional, especialmente porque apenas obras emergenciais e projetos em andamento foram liberados.
A decisão de Dino veio acompanhada de uma provocação: por que a transparência não foi exigida antes?
A crise das emendas parlamentares vai além do bloqueio de recursos: ela revela como a opacidade e a manipulação de informações prejudicam o desenvolvimento do país. É essencial que o Congresso, a sociedade e o Judiciário avancem na construção de um sistema orçamentário transparente e rastreável, que impeça o uso indevido de recursos públicos e que garanta a aplicação real em benefícios para a população.
Enquanto isso não acontece, ficamos com uma lição clara: no Brasil, a mentira na política não tem perna curta — ela tem pernas longas, calçadas com sapatos de luxo, e corre bem longe da verdade.
Escrito por Alex Cavalcante Gonçalves – repórter e assessor parlamentar
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