Minas Gerais
Especialista do Ipsemg alerta como proteger as crianças de produtos tóxicos durante o Carnaval

Com a chegada das festas do Carnaval, muitos se preparam para dias de muita alegria, cores e diversão. No entanto, quando se trata da segurança das crianças, é fundamental que os pais estejam cientes dos potenciais riscos que podem representar perigos à saúde dos pequenos foliões.
A médica especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e coordenadora da equipe de Dermatologia do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), Viviani Gerken, conta que diversos elementos típicos do Carnaval, se não utilizados com os devidos cuidados, podem causar graves problemas.
“É comum a dúvida sobre o que pode ou não ser usado nas crianças nessa época do ano. Alguns elementos, se utilizados sem precaução, podem causar problemas como alergia, irritação na pele ou nos olhos, manchas vermelhas, descamação, bolhas e provocar ardência e coceira”, destaca a dermatologista.
Uso de maquiagens ou pinturas faciais
A especialista destaca que é importante que os pais verifiquem a composição desses produtos, pois podem conter substâncias tóxicas que causam irritações na pele e podem até ser absorvidas pelo organismo. Outra observação é que, até os dois anos de idade, os pais devem evitar usar qualquer tipo de maquiagem nas crianças.
Já para as crianças maiores, devem-se usar produtos específicos para o público infantil. “A pele das crianças é mais seca e sensível, tendo uma maior penetração e absorção das substâncias por não ter a barreira cutânea tão bem desenvolvida”, orienta a dermatologista.
Ela ainda ressalta a diferença dos produtos infantis, uma vez que “tudo feito para as crianças é mais solúvel em água, tem pouca gordura e uma quantidade mínima de conservantes, para não irritar a pele, que é mais sensível, além de sair com mais facilidade com água e sabão”.
Atenção especial às bebidas cítricas
Os pais também devem ficar atentos às bebidas cítricas, como aquelas que contém limão ou laranja, pois, em alguns casos, quando em contato com a pele e exposta à luz do sol, podem causar manchas ou outras reações.
“É comum atender em meu consultório, principalmente no período pós Carnaval, pacientes com queimadura na pele. A pele das crianças é mais sensível e suscetível para o aparecimento desse tipo de queimadura, por isso os responsáveis devem ter muito cuidado ao ingerir esse tipo de bebida perto das crianças ou oferecer a elas bebidas cítricas”, destaca Viviani.
Sprays, espumas e purpurina
O uso de espumas, sprays coloridos e purpurina é uma tradição durante o Carnaval, mas esses produtos também podem apresentar riscos, especialmente para as crianças. A inalação dessas substâncias pode causar irritação nas vias respiratórias, e o contato com os olhos pode resultar em irritações ou alergias.
Ao utilizar esses produtos, evite a aplicação direta no rosto das crianças e mantenha uma distância segura para evitar a inalação acidental.
Orientações aos pais
Os pais devem ficar atentos a algumas recomendações, de acordo com a dermatologista Viviani Gerken.
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Caso saiam para as ruas com as crianças, prefiram espaços com sombras e vistam-nas com roupas leves e confortáveis;
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Usem frequentemente o filtro solar, com no mínimo fator de proteção 30 e adequado à pele infantil;
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É liberado pintar a pele, desde que sejam usados produtos recomendados para as crianças, com orientação no rótulo, hipoalérgicos e não tóxicos;
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Lembrem-se de retirar todo resíduo da pele das crianças e aplicar um hidratante apropriado para o público infantil;
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Aproveitem esses dias livres para um tempo de qualidade com as crianças, mas, se houver qualquer reação diferente, procurem um dermatologista ou médico imediatamente.
Fonte: Agência Minas


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O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições
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