Minas Gerais

Polícia Civil se mobiliza no enfrentamento à violência contra a mulher e orienta foliões para um Carnaval seguro em Minas

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Com o slogan “Depois do não, é crime, uai!”, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) busca orientar os foliões para curtirem o período carnavalesco de forma segura.

Para tanto, no âmbito da campanha estadual “Carnaval da Liberdade. Carnaval da Tranquilidade”, vídeos, cards para meios digitais, leque, adesivo, panfleto e cartilha com dicas para evitar os principais crimes e situações de risco estão disponíveis à população mineira e aos turistas nas redes sociais oficiais e no site da instituição.

Equipes da Polícia Civil já vêm atuando no trabalho de conscientização durante os festejos de pré-Carnaval e continuam mobilizadas nos dias oficiais da folia, na capital e no interior de Minas, distribuindo material informativo da ação, que teve adesão de instituições parceiras, reforçando a segurança nos eventos. Assim aconteceu, por exemplo, em Itabira, região Central de Minas, no último fim de semana.

“O nosso objetivo foi informar acerca de quais condutas podem ser enquadradas como crimes, conscientizar a população sobre a importância de um Carnaval com respeito e sem qualquer tipo de constrangimento à mulher, e prevenir a ocorrência de crimes que atentem contra a dignidade sexual das mulheres”, conta o delegado João Martins Teixeira Barbosa, que coordenou a ação com a equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher no município.

PCMG / Divulgação

Violência sexual

A iniciativa da Polícia Civil tem foco no enfrentamento da violência contra a mulher, a fim de evitar ocorrências de importunação sexual, estupro e outros crimes dessa natureza.

“O não vale para diversas situações, e o desrespeito à decisão da mulher pode ensejar crimes passíveis de prisão. Beijo roubado e passar a mão no corpo da vítima, por exemplo, é crime de importunação sexual, com pena de até cinco anos”, adverte a delegada Nicole Perim.

A policial esclarece que forçar uma relação ou algum outro ato de cunho sexual com violência ou grave ameaça configura o crime de estupro.

“Da mesma forma, se a vítima não tem condições de oferecer resistência e é submetida a situações como essas, o agressor pode responder pelo crime e passar até 12 anos preso”, pontua.

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Nesse sentido, a delegada deixa um recado para as mulheres. “Depois do não, é crime. Seja em qualquer lugar, usando a fantasia ou a roupa que for, basta o seu não. E caso você seja vítima de condutas criminosas como essas, acione imediatamente a polícia”, enfatiza.

Além de unidades policiais físicas, estão disponíveis para denúncias os disques 180 e 181.

Segurança pessoal

O material da PCMG ainda traz orientações para segurança pessoal, de forma a reduzir, por exemplo, casos de furtos e roubos e outras situações que possam deixar o folião em vulnerabilidade.

“Leve consigo apenas o necessário, guarde seus pertences de maneira segura, evite sair sozinho e tente não ficar com o celular nas mãos. Fique atento a empurrões, esbarrões e aglomerações. Se desconfiar de algo, encaminhe a sua localização para uma pessoa de confiança e, se precisar, se refugie em um lugar seguro e acione a polícia”, orienta Nicole Perim.

Os foliões também devem ter cuidado para não cair em golpes, principalmente na hora de efetuar pagamentos.

“Caso utilize o cartão, confira se o valor da compra na máquina está correto. Não digite a senha perto do campo de visão de desconhecidos. Se o cartão for por aproximação, não o deixe exposto. E fique atento também ao efetuar Pix, conferindo sempre o valor da compra e os dados do beneficiário”, orienta a delegada.

Reforço policial

A Polícia Civil de Minas vai contar com 1,2 mil servidores a mais nos quatro dias de folia e, com isso, reforçar o efetivo de unidades de plantão, de delegacias de cidades turísticas, das unidades periciais e do Instituto de Identificação.

Também serão ampliadas as equipes do Instituto Médico-Legal (IML) em Belo Horizonte e dos Postos Médico-Legais em Ouro Preto, Santa Rita do Sapucaí, São João del-Rei, Tiradentes e Diamantina.

O ônibus da Delegacia Móvel da Polícia Civil estará em pontos estratégicos da capital mineira para auxiliar os foliões.

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Registro de ocorrência

Caso seja necessário o registro de ocorrência, a PCMG lembra que, além das unidades policiais, há a opção da Delegacia Virtual para situações de acidente de trânsito sem vítima, perda de documentos e objetos, desaparecimento de pessoa, localização de desaparecido, localização de desconhecido, dano, furto, pichação e estelionato.

Há possibilidade também para casos de ameaça, vias de fato/lesão corporal e descumprimento de medida protetiva no âmbito de violência doméstica.

O serviço, que oferece simplicidade, comodidade e segurança para o registro, tem a mesma validade do feito presencialmente.

Acolhe minas

Além do atendimento nas delegacias de plantão em todo o estado, a PCMG por meio do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), irá atuar no Plantão Integrado Acolhe minas, voltado ao acolhimento de vítimas maiores de 18 anos, que não sejam vítimas de casos de flagrante, em Belo Horizonte.

Policiais civis do Defam estarão à disposição para registros de ocorrências, expedição de guias de exame médico-legal e requerimento de medidas protetivas de urgência para mulheres vítimas de violência.

Instalado fisicamente na Casa Verde, na Praça da Liberdade, região Centro-Sul da capital, o Plantão Integrado Acolhe minas funcionará durante o Carnaval.

No local, será feito o acolhimento de mulheres, vítimas de violência, importunação sexual e outros crimes, com uma rede integrada de instituições mineiras para uma escuta qualificada, atendimento psicossocial, orientação jurídica e encaminhamento a abrigos.

As situações de flagrante delito, com condução do agressor, serão direcionadas à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Avenida Barbacena, 288 – Barro Preto – BH/MG).

Além disso, nos casos graves e/ou de risco para a vida da mulher decorrentes de uso/abuso de álcool ou outras drogas e/ou situações mais graves de violência, a conduta será encaminhá-los, em articulação com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), à Rede de Atenção da Saúde de Belo Horizonte, de acordo com a especificidade de cada situação.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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