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Lula bate o martelo e confirma Rodrigo Pacheco como candidato da Esquerda em 2026

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A quantidade de encontros entre Luis Inácio Lula da Silva (PT) e Rodrigo Pacheco (PSD) nos últimos meses revelam o que era óbvio: os acordos estavam sendo costurados e conforme informações dos bastidores político a visita do presidente da república a Belo Horizonte nesta quarta-feira (07/2) apenas confirma que o pai do PT pedirá votos para o senador Rodrigo nas eleições de 2026 para o governo do Estado.

O petista comunicou o acordo para lideranças nacionais do seu partido. Nesta costura cogita-se o nome de Reginaldo Lopes (PT) para concorrer a uma vaga para o Senado, desta vez com apoio do PSD, partido de Pacheco, ou ainda uma Vice-governadoria para o partido dos trabalhadores.

Assim sendo o encontro entre Lula e o governador Romeu Zema (NOVO) vai ser apenas para inglês ver. Zema perdeu o diálogo com o governo federal após a derrota de Bolsonaro, candidato apoiado pelo chefe de Estado de Minas, que se declarou pré-candidato à presidência durante o programa Pânico na Jovem Pan um dia antes da visita do presidente da república.

A rixa entre Lula e Zema começou na campanha de 2022 quando o mineiro bateu sem piedade no petista e de nada vai adiantar para o futuro de Minas o encontro desta semana entre os dois políticos que poderão ser concorrentes em 2026. Por outro lado, há uma ala petista que ainda acredita na possibilidade de Lula jogar algum confete no governador mineiro, pode-se saber que outra estratégia está em curso, o de esvaziamento do “bolsonarismo”, que passou a ser um pesadelo para a Esquerda e para Lula. Zema não deve acreditar nessa estratégia e se mantém como Direita e oposição a Lula.

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Sobre Lula e Pacheco o acordo entre os dois caciques pode ter um impacto nas eleições para a prefeitura em Belo Horizonte. Pacheco é aliado do atual prefeito Fuad que, até agora, não cravou sua candidatura para a reeleição, muito em função de não ser unanimidade dentro do PSD e de apresentar baixos índices de intenção de voto em recentes pesquisas.

O provável é ter Fuad como cabeça de chapa e alguém do PT como vice disputando a prefeitura na capital completando a novela com Kalil, que foi preterido na montagem do governo federal com a vitória de Lula partindo para remar no mesmo barco do senador Carlos Viana. Kalil ficaria contra o seu vice Fuad e tornaria a candidatura de Viana mais robusta, já que ele aparece na frente das últimas pesquisas para a PBH.

Nas pesquisas espontâneas, Kalil, que não pode concorrer ao pleito, aparece nas cabeças, o que poderia indicar um potencial de transferência de votos. Com Viana eleito, Alexandre Kalil poderia ser uma terceira força para o pleito de governador em 2026, com o próprio Pacheco e com o candidato de Zema, que pode ser o seu vice Mateus Simões ou o Senador Cleitinho, atualmente liderando todas as pesquisas de intenção de votos.

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Com essa jogada Pacheco pode sair das cordas em Minas Gerais já que estava distante das questões mineiras e desagradando boa parte de quem o elegeu, devido a escolhas políticas, principalmente pela recusa da votação do impeachment do ministro Alexandre de Morais e descer de muro para abraçar os petistas.

Outro que corre por fora é o ex-governador de Minas, Aécio Neves que tenta renovar o PSDB. No final do ano passado Rodrigo e foi cortejado por Aécio Neves, que está atuando forte nos bastidores, ganhando musculatura, se não o suficiente para voltar a ser um candidato competitivo, seria uma peça-chave nas composições de alianças estratégicas, mas que se declarou oposição ao PT em todas as circunstâncias.

Vamos aguardar os discursos, as leituras corporais, os bastidores, para termos a temperatura do cenário político em Minas Gerais, que esquentou muito nos últimos dias.

 

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Queijo de Leite Cru pode ser reconhecido como patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO

“O governo brasileiro autoriza a produção do queijo de leite cru, mas amarra a vaca do produtor: leis permitem produzir queijos artesanais, mas exigências como pasteurização do leite tiram sua essência e barram sua comercialização. Quando a UNESCO reconher o queijo será que vã soltar a vaca?”

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POR Alex Cavalcante  – O queijo, um dos alimentos mais antigos do mundo, tem registros que remontam a 2000 a.C. no Egito Antigo, onde há representações de sua produção em hieróglifos encontrados em tumbas, certamente é um patrimômio mundial da humanidade. Inicialmente, o queijo surgiu como uma forma de conservação do leite e tornou-se essencial na alimentação de várias civilizações, principalmente de povos mais ricos. No Brasil, essa prática foi adaptada e evoluiu, culminando no famoso Queijo Minas Artesanal, (o queijo o leite de cru).

No Brasil, a história nos conta que essa iguaria foi introduzida por portugueses, por volta do século XVIII, com referência nas regiões montanhosas de Minas Gerais, produzido especialmente na região da Serra da Canastra onde o clima e o solo criaram condições únicas para o desenvolvimento de queijos com características próprias, como sabor forte, textura diferenciada e aroma marcante. A produção é inteiramente artesanal e baseada em técnicas tradicionais, utilizando leite cru o artesão confere personalidade e autenticidade ao queijo, que por si só, se torna uma raridade, uma obra de arte que você comer em ocasiões especiais.

Se de uma lado temos essa técnica secular, cheia de magia, história e fascínio, do outro lado temos a legislação e a burocracia, absurdas no Brasil, o queijo de leite cru também é alvo de debate devido às restrições legais impostas pela legislação sanitária nacional e embora o queijo de leite cru seja considerado uma iguaria de qualidade, responsavél por premiações mundiais em concursos renomados, sua comercialização enfrenta limitações no Brasil. O principal regulamento é o RIISPOA (Decreto nº 9.013/2017), que exige rigorosos padrões sanitários, incluindo a pasteurização do leite, algo que contradiz a essência do queijo artesanal, tanto no Brasil, quanto no mundo. Em síntese o governo autorizao produtor fazer o queijo, mas na prática te toma a vaca.

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A Lei nº 13.680/2018, conhecida como a “Lei do Selo Arte”, por exemplo, trouxe avanços ao autorizar a comercialização interestadual de queijos artesanais com certificação, mas o processo de obtenção do selo ainda é burocrático e inacessível para muitos pequenos produtores, em grande maioria, que aos poucos abandona a produção. Além disso, as exigências ignoram as práticas europeias, onde produtos como o queijo Roquefort, feito com leite cru, são amplamente aceitos e exportados, e está na mesa de muitos deputados e governantes brasileiros.

A Jornada ao Reconhecimento da UNESCO

Contamos essa breve história para que você possa compreender essa cadeia produtiva do queijo de leite cru que poderá essa semana entrar de vez para para hall da fama pela UNESCO. A candidatura do Queijo Minas Artesanal ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, formalizada em 2023, é um marco na valorização dessa tradição. A decisão, prevista para este final de 2024, destaca não apenas os aspectos gastronômicos, mas também culturais e sociais dessa prática que sustenta pequenas comunidades mineiras.  Se aprovado, o título poderá fortalecer a economia local, promovendo o queijo no cenário internacional e incentivando mudanças na legislação brasileira para torná-la mais inclusiva aos produtores artesanais.

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O Queijo Minas Artesanal no Cenário Mundial

Queijos mineiros já conquistaram destaque em competições internacionais, como o World Cheese Awards, onde são frequentemente premiados por sua qualidade superior. Esses prêmios reforçam a ideia de que o Queijo Minas Artesanal tem potencial para ser um símbolo global da gastronomia brasileira. Se a UNESCO aprovar o pedido, o Queijo Minas Artesanal entrará para uma lista que inclui bens culturais imateriais de relevância global. Isso poderá impulsionar o turismo gastronômico em Minas Gerais, além de pressionar o Brasil a adotar políticas públicas mais alinhadas às práticas tradicionais de produção.

O reconhecimento não será apenas uma conquista simbólica, mas também um estímulo à preservação de uma tradição secular que começou nas montanhas mineiras e se conecta a uma história que remonta às civilizações antigas.

Leia Também / https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias-2022/decreto-regulamenta-o-selo-arte-e-o-selo-queijo-artesanal

 

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