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Consumo de café no Brasil atingiu 21,67 milhões de sacas em 2023

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O consumo de café no Brasil atingiu 21,67 milhões de sacas de 60kg, em 2023, segundo dados divulgados pelo Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

Desse total, 20,62 milhões de sacas foram de café torrado e moído, representando 95,1% do consumo interno, enquanto o café solúvel correspondeu a 1,05 milhão de sacas, ou 4,9% da demanda interna. O consumo per capita foi de 6,4 kg no período analisado.

Comparado à produção total de 55,07 milhões de sacas do ano-cafeeiro 2023, o consumo interno representa aproximadamente 39,4% do total, marcando um aumento de 1,64% em relação ao período anterior.

Este aumento ocorre mesmo com uma produção maior do que a do ano anterior, que foi de 50,9 milhões de sacas, onde o consumo interno naquela ocasião representou 41,9% do total produzido.

A distribuição do consumo de café pelas regiões geográficas do Brasil mostra a Região Sudeste na liderança, com 9,0 milhões de sacas (41,76% do total nacional), seguida pelo Nordeste com 5,82 milhões de sacas (26,9%), o Sul com 3,18 milhões de sacas (14,7%), o Norte com 1,86 milhão de sacas (8,6%) e o Centro-Oeste com 1,73 milhões de sacas (aproximadamente 8%).

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A Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC) forneceu esses dados, incluindo análises sobre o desempenho da indústria, exportações, preços no varejo e ao produtor.

A indústria de café no Brasil teve vendas estimadas em R$22,9 bilhões em 2023, representando uma queda de 2,78% em relação a 2022. Essa variação é atribuída à redução do preço do café no mercado interno, com quedas nos preços dos cafés Gourmet e Superiores de 10,71% e 11,78%, respectivamente, e dos Tradicionais e Extrafortes em 10,21%.

Os preços dos cafés em cápsula também caíram 7,76%. Por outro lado, o preço médio dos cafés Especiais registrou um aumento de 3,15% de janeiro a dezembro de 2023.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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