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Show Rural termina com recorde de público e faturamento: R$ 6,1 bilhões

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O Show Rural Coopavel, realizado na cidade de Cascavel, no Paraná, superou as expectativas em meio a um cenário desafiador para a agricultura, estabelecendo recordes de público e comercialização.

Durante cinco dias (de 5 a 9), o evento atraiu 391.316 visitantes – a meta inicial era de 300 mil pessoas – e gerou R$ 6,1 bilhões em negócios, superando a projeção de R$ 5,5 bilhões – crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Esses resultados refletem não apenas a importância do Show Rural Coopavel para o setor, mas também a confiança e o otimismo que permeiam o agronegócio brasileiro, apesar das projeções de quebra de safra.

Segundo Dilvo Grolli, presidente da Cooperativa Agroindustrial de Cascavel (Coopavel), responsável pela organização do evento, “esse é o maior número da história do Show Rural, que teve sua primeira edição em 1989 com apenas 110 visitantes. Esse sucesso é fruto do planejamento estratégico e da dedicação incansável de nossa equipe, que busca constantemente inovar e promover a sustentabilidade na produção agrícola.”

A edição de 2024 foi marcante também pela quantidade e qualidade das inovações apresentadas. Mais de 600 empresas marcaram presença, com destaque para 160 startups e empresas de tecnologia que participaram do Show Rural Digital, um espaço dedicado à tecnologia e inovação no agronegócio. A presença dessas empresas reforça a crescente integração entre o campo e as novas tecnologias, essenciais para o aumento da produtividade e sustentabilidade no setor.

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Rogério Rizzardi, coordenador geral da feira, destacou a importância da inovação e do empenho coletivo para o sucesso do evento: “Realizar um evento dessa magnitude requer paixão, dedicação e muita perseverança. O Show Rural Digital é uma prova viva de como a tecnologia está transformando o agronegócio, trazendo soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelos produtores rurais”, completou.

CONFEA/CREA/MÚTUA – O Show Rural Coopavel não só atraiu um grande público e gerou um volume de negócios impressionante, mas também se destacou como palco para eventos significativos do setor agropecuário, como o 5º Encontro Paranaense de Entidades de Agronomia.

Este encontro reuniu líderes e diretores de 20 entidades representativas do Paraná, proporcionando um espaço valioso para discussões e trocas de experiências sobre as perspectivas e desafios futuros da agronomia e do agronegócio no estado e no Brasil.

O evento visou fortalecer o sistema CONFEA/CREA/MÚTUA, promover a valorização dos profissionais da área e estimular a interação com todos os participantes da cadeia produtiva do agronegócio no país.

A inserção desse encontro no contexto do Show Rural Coopavel reiterou o valor do evento como um vetor para o crescimento e a inovação no setor, servindo não apenas como uma vitrine para as inovações tecnológicas e práticas agrícolas, mas também como um fórum essencial para debates que contribuem para o futuro do agronegócio.

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Outra iniciativa de destaque foi a transferência temporária da sede administrativa do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) para a “Casa da Agronomia” dentro do Show Rural.

Esse espaço, gerenciado pela Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (AREAC) e liderado por Fernando Pereira, presidente da AREAC, e Rogério Rizzardi, Coordenador Geral do Show Rural, enfatizou a importância de promover um ponto de encontro e intercâmbio para os profissionais do setor.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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