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Ivan Baron, o influenciador da inclusão marca presença no carnaval e exalta diversidade

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Ivan Baron aproveitou o primeiro dia do carnaval ao lado dos amigos na Marquês de Sapucaí, na noite desse sábado (10). O influenciador curtiu os desfiles do grupo especial e comemorou a representatividade PCDs no principal circuito do Rio de Janeiro.

Baron, ganhou visibilidade nas redes sociais por abordar pautas sobre acessibilidade e inclusão de maneira educativa e bem-humorada, o jovem que teve meningite viral aos três anos, o que causou uma paralisia cerebral, se tornou uma das maiores referências quando se fala da luta anticapacitista, Ivan Baron empondera pessoas PCD’s a conquistarem inclusão e autonomia mesmo diante aos desafios sociais.

O influenciador conta que mesmo com a agenda comprometida nesse começo de ano, não poderia deixar de confirmar sua presença na festa mais democrática do país, Baron afirma estar preparado para os intensos dias de festa e comemora em ocupar esse lugar na festa mais popular do Brasil.

“Estar no Carnaval do Rio de Janeiro, especialmente na Sapucaí, representa uma celebração da diversidade, da criatividade e da paixão que fazem parte da identidade cultural do Brasil. É uma festa que transcende barreiras sociais e culturais, unindo pessoas de todas as origens em um mesmo espírito de celebração e felicidade. Além disso, eu aproveito o Carnaval do Rio de Janeiro para desconectar-se da rotina e permitir-se viver intensamente o momento presente, aproveitando cada batida da música, cada passo de dança e cada sorriso compartilhado. É uma experiência única, que eu espero o ano todo para viver!”, afirma o influenciado.

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Fonte: TOP FAMOSOS

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A Crise das Emendas Parlamentares: Mentiras, Bloqueios e o Debate sobre Transparência

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ARTIGO/ Sob o pretexto de garantir maior transparência, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, bloqueou em agosto deste ano a liberação de aproximadamente R$ 25 bilhões em emendas, um gesto que escancarou as fragilidades e controvérsias desse mecanismo tão utilizado no Congresso. No entanto, um fenômeno curioso e preocupante ganhou destaque: a discrepância entre os valores anunciados por deputados em suas bases.

Conforme dados orçamentários, cada deputado possui acesso a cerca de R$ 37 milhões em emendas parlamentares, valor destinado a projetos que supostamente beneficiam suas regiões. Entretanto, não são raros os casos em que deputados inflacionam esses números, anunciando repasses de R$ 100 milhões, R$ 150 milhões ou mais. Essa prática, além de ser enganosa, mostra como a ausência de fiscalização detalhada abre espaço para a manipulação de informações.

Segundo um estudo do Instituto Transparência Brasil, apenas 30% dos eleitores têm acesso real às informações sobre o destino das emendas em suas regiões, e a maioria aceita os números divulgados sem questionamentos.

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O ditado “a mentira tem perna curta” parece não se aplicar ao universo político. Na verdade, nessa esfera, a mentira parece correr com facilidade: deputados utilizam a falta de conhecimento técnico da população para perpetuar suas narrativas, enquanto poucos se preocupam em verificar a realidade dos dados.

Esse cenário torna ainda mais urgente a implementação de mecanismos efetivos de rastreamento das emendas parlamentares.

Com a reestruturação, o TCU atuará diretamente para garantir que os recursos sejam destinados às áreas previamente definidas e que os parlamentares não utilizem as emendas de forma clientelista ou irregular. Resta saber se essa transparência será duradoura ou apenas uma resposta momentânea às crises entre os poderes.

Enquanto a nova estrutura avança, fica a reflexão: o caos no uso das emendas foi tolerado por anos. Por que a mudança aconteceu somente agora? A moralidade do processo só é lembrada em momentos de interesse político?

Embora a decisão tenha sido criticada por parte do Congresso, ela expôs uma verdade incômoda: muitos parlamentares dependem exclusivamente das emendas para justificar sua atuação política. O bloqueio gerou tensões entre os Três Poderes e colocou em xeque o equilíbrio institucional, especialmente porque apenas obras emergenciais e projetos em andamento foram liberados.

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A decisão de Dino veio acompanhada de uma provocação: por que a transparência não foi exigida antes?

A crise das emendas parlamentares vai além do bloqueio de recursos: ela revela como a opacidade e a manipulação de informações prejudicam o desenvolvimento do país. É essencial que o Congresso, a sociedade e o Judiciário avancem na construção de um sistema orçamentário transparente e rastreável, que impeça o uso indevido de recursos públicos e que garanta a aplicação real em benefícios para a população.

Enquanto isso não acontece, ficamos com uma lição clara: no Brasil, a mentira na política não tem perna curta — ela tem pernas longas, calçadas com sapatos de luxo, e corre bem longe da verdade.

Escrito por Alex Cavalcante Gonçalves – repórter e assessor parlamentar

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