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Rural

Colheita da soja em todo País chega a 38% e está acima da média

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Até a semana passada a colheita de soja 2023/24 no Brasil avançou sobre 38% do total plantado, mantendo-se acima tanto da média dos últimos cinco anos quanto dos números registrados no mesmo período do ano anterior.

Neste ponto em 2023, os agricultores haviam colhido cerca de 34,51% da soja, enquanto a média quinquenal para este momento do ano é de 35,95%, uma antecipação parcial do ciclo devido a condições de seca. Em contraste, em 2022, a colheita estava mais adiantada, alcançando 44,46%.

A progressão da colheita na última semana foi de apenas 7,3% em todo o país, o ritmo mais lento para esta fase do ano desde 2009. Há uma grande variação nos relatos de produtividade.

No Paraná, por exemplo, os rendimentos estão abaixo do esperado. A lentidão na colheita desta semana é atribuída a chuvas em certas regiões e ao fato de que algumas plantações, devido ao plantio atrasado, ainda não estão maduras o suficiente para a colheita.

Em estados como Goiás e Minas Gerais, a situação parece mais estável. No Mato Grosso, observa-se uma grande variação, com áreas de baixa produtividade próximas a outras com resultados satisfatórios.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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