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Tribunal de Contas

Livro do Conselheiro Durval Ângelo recebe indicação ao Prêmio Jabuti Acadêmico 2024

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O livro “Os Tribunais de Contas e a Efetividade dos Direitos Humanos | APACs e Auditoria Operacional”, escrito pelo conselheiro vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Durval Ângelo Andrade, recebeu indicação para o Prêmio Jabuti Acadêmico 2024, uma distinção que contempla obras científicas, técnicas e profissionais.
“É uma conquista esta indicação. É importante este lugar de destaque para uma obra que esmiúça o trabalho técnico realizado neste Tribunal, trazendo, além da perspectiva quantitativa, a qualitativa, reforçando a dimensão dos direitos fundamentais, essenciais à Administração Pública”, disse Durval Ângelo.
A indicação ao Prêmio Jabuti Acadêmico 2024 reconhece não apenas a qualidade da pesquisa e análise contidas na obra, mas também sua relevância para a comunidade acadêmica e para aqueles envolvidos na administração pública. É um reforço do compromisso do autor com a excelência e com a promoção dos Direitos Humanos em um contexto tão crucial como o dos Tribunais de Contas.
O prefácio da obra é assinado por Gustavo Vidigal, mestre e doutor em direito público e servidor do TCEMG.
Sobre a obra – Mais do que um registro de uma auditoria operacional, a obra do Conselheiro Durval Ângelo, publicada pela editora Fórum, apresenta uma visão além das prestações de contas, reforçando a dimensão dos direitos fundamentais, essenciais à Administração Pública. Neste livro, Durval Ângelo e a equipe do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) trazem uma perspectiva qualitativa que fortalece a medição da efetividade das políticas governamentais, bem como evidencia o papel dos Tribunais de Contas como protagonista na busca da efetividade das políticas públicas e dos direitos constitucionais. Tendo a auditoria operacional como pano de fundo, o livro retrata a relevância das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs) como ferramenta de ressocialização e modelo para um sistema prisional que atue em conformidade com os direitos humanos.
Sobre o Prêmio Jabuti Acadêmico – o Prêmio Jabuti Acadêmico foi criado em 1959, juntamente com o Prêmio Jabuti em sua forma original. Desde então, o prêmio cresceu em prestígio e diversidade, reconhecendo não apenas obras literárias de ficção, mas também contribuições significativas no campo acadêmico, científico e técnico. A inclusão da categoria Jabuti Acadêmico ampliou o alcance do prêmio, proporcionando reconhecimento e visibilidade para trabalhos de pesquisa e estudo em diversas áreas do conhecimento.

Gabinete do Conselheiro Durval Ângelo

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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