Rural
MT bate recorde de esmagamento de soja: 936.744 mil toneladas
O ano de 2024 começou com um marco histórico para o agronegócio de Mato Grosso: o esmagamento de soja atingiu um recorde em janeiro, com o processamento de 936.744 mil toneladas. O resultado representa um aumento de 10,74% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 2,41% em comparação com dezembro de 2023.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), isso se deu graças à antecipação da colheita do grão, a inauguração de novas indústrias no estado e a queda nos preços da soja.
Quanto à margem bruta de esmagamento, o indicador apresentou um aumento notável de 38,60% em relação a dezembro, estimado em R$ 521,67 por tonelada. Apesar da redução nos preços do farelo e do óleo de soja no último mês, o valor da soja em grão teve uma desvalorização mais expressiva em comparação com os subprodutos, resultando no crescimento da margem das esmagadoras.
O IMEA conclui destacando que, na primeira quinzena de fevereiro, os valores da soja em grão mantiveram uma tendência baixista, o que pode impactar na margem bruta e no ritmo de esmagamento no estado.
Com informações do Portal do Agronegócio
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.