Minas Gerais
Governo realiza fiscalização minerária no Noroeste do estado
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), realizou a Operação de Fiscalização Ordinária Mineralis, na região Noroeste de Minas, de 26/2 a 1/3, a fim de verificar a regularidade ambiental das atividades minerárias exercidas por empresas de extração de areia, cascalho, argila e rochas ornamentais.
Na operação a Coordenação de Fiscalização e Gestão de Denúncias do Noroeste de Minas (CFISC-NOR) da Semad fiscalizou 21 empreendimentos, sendo constatadas infrações ambientais por instalar e operar atividades com potencial de poluição ou degradação do meio ambiente, sem a devida licença, supressão de vegetação nativa sem a devida autorização do órgão ambiental e disposição final ambientalmente inadequada de resíduos oleosos.
A coordenadora do CFISC-NOR, Cristina Mayrink, reforça que “é de crucial importância que estas atividades sejam acompanhadas pelo órgão de meio ambiente para garantir a qualidade ambiental dos ecossistemas. As ações de fiscalização ambiental podem impedir operações irregulares e em desconformidade com a licença, garantindo dessa maneira a prevenção e a reparação dos danos ambientais causados por esse tipo de atividade”, diz.
Penalizações
Foram vistoriados empreendimentos nos municípios de Brasilândia de Minas, João Pinheiro, Paracatu e São Romão. A estimativa é que o valor das multas aplicadas ultrapasse R$ 443 mil. Em alguns casos, os empreendedores também serão orientados a realizar as devidas adequações ambientais para a regularização do empreendimento e a reparação dos danos constatados.
O objetivo da ação é garantir que esses empreendimentos operem as atividades de extração de areia, cascalho, argila e rochas ornamentais com a devida licença ambiental e seus respectivos controles ambientais.
Durante as vistorias foram averiguadas as licenças para a operação das atividades, a compatibilidade da capacidade de produção com as licenças adquiridas, bem como a conformidade da área de extração do minério com a área autorizada. Também foram verificadas as intervenções na flora e nos recursos hídricos para a operação dos empreendimentos.
Segundo o chefe da Unidade Regional de Fiscalização Noroeste, Sérgio Nascimento Moreira, a extração de minerais é uma das atividades humanas mais impactantes, principalmente a extração de materiais destinados à construção civil. “A exploração dos recursos naturais sem a observância dos controles ambientais tem causado impactos como a redução da biodiversidade, a transformação de paisagens naturais e a poluição de solos e mananciais”, aponta Sérgio.
Fonte: Agência Minas
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.