Minas Gerais
Atletas profissionais testam as primeiras mesas de tênis produzidas no Complexo Penitenciário Nelson Hungria
Dez atletas filiados da Federação Mineira de Tênis de Mesa Olímpico e Paralímpico (FMTM) testaram, nesta quinta-feira (7/3), as duas primeiras unidades de mesas de tênis de mesa profissionais produzidas por custodiados do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
A iniciativa faz parte do projeto Mesas Solidárias, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), em colaboração com a FMTM.
Os jogadores de tênis de mesa estiveram na sede da Sejusp, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, para ver os primeiros resultados do projeto, materializado por meio de um acordo de cooperação técnica que promove a capacitação de indivíduos privados de liberdade em serralheria, marcenaria e pintura, culminando na produção inicial de mil mesas para a prática do esporte.
Ana Braga, uma das atletas filiadas à FMTM (Projeto Bolinha Branca/Hyper Pong), aprovou as mesas produzidas no interior do complexo prisional. “As mesas estão muito boas, superaram nossas expectativas, são mesas realmente profissionais”.
O presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e vice-presidente da Federação Internacional de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo, também acompanhou de perto o primeiro resultado do Mesas Solidárias, que deve atender cerca de 12 mil jovens e crianças nos próximos três anos.

“Esse é um projeto histórico, único no mundo, e como representante do Comitê de Inovação da Federação Internacional, estou extremamente feliz. O Mesas Solidárias mudará a vida de crianças, detentos e seus familiares“, avaliou.
Alaor também elogiou os equipamentos apresentados. “A qualidade da mesa é excelente, atende muitas das recomendações da confederação internacional e tenho certeza que isso se propagará pelo estado de Minas Gerais e, quem sabe, no futuro, por todo o Brasil”, complementou o presidente da CBTM.
Mesas Solidárias
A capacitação envolve, neste momento, 16 custodiados. Além de representar uma ação de humanização e treinamento para os indivíduos privados de liberdade, o projeto busca fomentar a prática esportiva do tênis de mesa. A expectativa é de instalação dos dispositivos produzidos pelos presos em cerca de cem centros de treinamento público no interior do estado, beneficiando jovens e adultos.
O diretor-geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), Leonardo Badaró, também participou dos jogos e se arriscou com as raquetes. “Celebramos hoje a entrega das duas primeiras mesas produzidas pela parceria interna da equipe multidisciplinar do Depen-MG, pois integra a Diretoria de Ensino e Profissionalização e a Diretoria de Trabalho e Produção. É um gigantesco projeto com potencial para contribuir para a ressocialização por meio do esporte”, destacou Badaró.
“Esse projeto é um sucesso. Os presos corresponderam e a mesa é muito boa. Todos ficaram muito satisfeitos com a qualidade do produto e isso vai fomentar o desenvolvimento do esporte no estado de Minas Gerais”, complementou o presidente da Federação Mineira de Tênis de Mesa, Renato Belisário.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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