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Tribunal de Contas

Indicador de Desenvolvimento Municipal é apresentado ao TCEMG

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O conselheiro aposentado do TCEMG, Sebastião Helvecio, e a diretora do Instituto Protege Escola Brasil, Renata Ramos de Castro, apresentaram, na quinta-feira (07/03/24), o Indicador de Desenvolvimento Municipal, para conselheiros, diretores e analistas do TCEMG. Participaram da reunião o presidente da Corte de Contas mineira, conselheiro Gilberto Diniz, o vice-presidente, conselheiro Durval Ângelo, e o corregedor, conselheiro Wanderley Ávila, além das procuradoras do MPCMG Cristina Melo e Sara Meinberg. O objetivo do indicador é fomentar o desenvolvimento municipal de forma sistêmica, observando o potencial de cada cidade.
Helvecio informou que “o indicador propõe uma visão de desenvolvimento em uma perspectiva abrangente e holística”. O indicador é composto por oito dimensões: Sanitário, Cultural, Democrático, Energético, Ambiental, Econômico, Social e Institucional, com média ponderada para formar o valor final. Ele explicou todas as etapas de construção do indicador e ressaltou as premissas, como alinhamento internacional, aderência à realidade e metodologia robusta.
O conselheiro aposentado do TCEMG reforçou que o novo indicador propõe metodologia e pontos analisados diferentes do IEGM, o Índice de Efetividade da Gestão Municipal. “Os dois indicadores se completam, e poderão espelhar a real situação do município. A análise ano a ano permitirá pontuar a evolução do desenvolvimento de cada cidade”, ponderou.
A diretora do Instituto Protege, Renata de Castro, afirmou que as oito dimensões propostas pelo novo indicador “reforçam que estamos focados no processo, e não no resultado final”. Eles explicaram que, após a apresentação do indicador aos tribunais de contas do país, estão abertos a propostas e sugestões de aperfeiçoamento.
Em seguida, o indicador será consolidado e apresentado durante o Congresso Internacional dos Tribunais de Contas, no fim do ano. Com a aprovação, a ideia é que “o indicador se torne uma ferramenta a ser aplicada pelos tribunais de contas do país, propondo uma visão moderna do controle externo como elemento essencial para a democracia”.
O presidente do TCEMG, conselheiro Gilberto Diniz, parabenizou os atores envolvidos na construção do indicador. “O desempenho da gestão pública deve ser medida por indicadores concretos”, disse, reforçando que “as pessoas vivem nas cidades, locais em que as políticas públicas de fato interferem na vida dos cidadãos”. Já Durval Ângelo reforçou que “os tribunais de contas deram um passo à frente, indo além do formalismo das contas e se transformando em tribunais da cidadania, garantidor de direitos”.
Conselheiros conhecem proposta de novo indicador de desenvolvimento dos municípios

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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