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Exportações de fevereiro batem recorde histórico: R$ 63,5 bilhões

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O agronegócio brasileiro registrou um recorde histórico nas exportações de fevereiro, com um faturamento de R$ 63,5 bilhões. Esse número representa um aumento de 19,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O destaque desse desempenho excepcional foi impulsionado por produtos-chave, como açúcar, algodão, café verde e carne bovina, que apresentaram significativos aumentos tanto em volume quanto em receita.

O açúcar, por exemplo, com um embarque recorde de 3,01 milhões de toneladas, somou externas de R$ 8,69 bilhões. O algodão, um crescimento de 42,2% em volume e 31,4% em receita. Da mesma forma, o café verde e a carne bovina contribuíram para esse recorde, apresentando aumentos expressivos em seus volumes exportados e receitas geradas.

Apesar desses resultados positivos, é importante notar que houve uma queda nos preços internacionais dos produtos do agronegócio brasileiro, com o índice de preços das exportações recuando 8,5%. As exportações do complexo soja também diminuíram em 1,1%. Paralelamente, as importações de produtos agropecuários aumentaram 7,5%, alcançando US$ 1,44 bilhão.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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