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Tribunal de Contas

Servidora do TCE conquista Six Star Finish Medal

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A analista de Controle Externo do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Denise Delgado, correu mais de 252 quilômetros para conquistar medalha Six Star Finish Medal. O prêmio é entregue somente para os participantes que completam as seis principais maratonas de rua do mundo, todas com 42.195 metros. As provas acontecem nas cidades de Boston, Londres, Berlim, Chicago, Nova York e Tóquio.

As corridas foram criadas de forma independente, porém em 2006, foi criado o World Marathon Majors (WMM), na intenção de unificar as seis competições. A princípio, o circuito não contava com a corrida de Tóquio, que se juntou ao grupo de 2013.

Atualmente, pouco mais de 6 mil corredores já participaram das chamadas majors em todo o mundo. Só no Brasil, cerca de 400 atletas carregam a mandala que representa as seis corridas no pescoço e Denise é uma delas.

A analista, atualmente lotada no gabinete do conselheiro Agostinho Patrus, explica que para “realizar essas maratonas é muito difícil”. Para participar da corrida em Londres, por exemplo, o interessado deve passar por um sorteio e ter a sorte de conseguir uma vaga. O torneiro de Boston acontece anualmente no Dia dos Patriotas e para garantir a presença é necessário realizar uma prova com a mesma distância anteriormente para comprovar o tempo de qualificação, de acordo com o gênero e a faixa etária.

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Para concluir o circuito, a última maratona que a servidora participou foi em Tóquio. Denise conta que já fez completou a maratona de Nova York cinco vezes e percorreu o trajeto de Boston duas vezes.

Em 2017, o portal do TCEMG noticiou a participação da servidora na prova Ultramaratona Conrades, na África do Sul. Na época, Denise contou que a prova é considerada uma das maiores maratonas do mundo, com 25 mil participantes e percurso de 87 km.

O Tribunal de Contas mineiro parabeniza Denise pela conquista!

Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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