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Rural

Ex-ministro Aldo Rabelo volta a falar na importância de se defender o produtor

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“O agro brasileiro enfrenta uma batalha em duas frentes: interna e externa. No cenário internacional, sofre ataques de nações estrangeiras que questionam, sem conhecimento da realidade, seus métodos de produção. No front interno, a falta de um posicionamento firme do governo deixa o setor ainda mais vulnerável”.

A opinião é do ex-ministro Aldo Rebelo durante uma palestra sobre meio ambiente na Farm Show, em Primavera do Leste. O ex-ministro destacou a necessidade urgente de um posicionamento governamental firme em defesa dos produtores rurais brasileiros.

Rebelo enfatizou que o Brasil não pode abdicar de proteger seus agricultores, especialmente diante das organizações internacionais financiadas por interesses comerciais que buscam desacreditar a agricultura brasileira. Ele ressaltou a importância de proteger tanto o meio ambiente quanto os produtores rurais, que não apenas fornecem alimentos, mas também geram empregos, renda e impulsionam as exportações.

Ele apontou para barreiras comerciais disfarçadas de preocupações ambientais, como a Moratória da Amazônia, que, segundo ele, prejudica o crescimento e a prosperidade dos municípios.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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