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Realizada em Cuiabá a 1ª Conferência Internacional sobre etanol de milho

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Realizada em Cuiabá, nesta quinta-feira (21.03), a 1ª Conferência Internacional Unem Datagro sobre Etanol de Milho. O evento destacou-se pela reunião de especialistas, lideranças políticas e representantes da indústria e do agronegócio, para discutir o crescente papel do etanol de milho nas cadeias produtivas do milho, da pecuária, da biomassa e nas políticas de descarbonização e sustentabilidade.

O presidente da Unem, Guilherme Nolasco, destacou a importância do evento. “O etanol de milho é um dos setores que mais se desenvolvem no Brasil e essa conferência é uma oportunidade para discutirmos os desafios e oportunidades que temos pela frente”, afirmou.

Nolasco também enfatizou a ascensão da produção nacional de etanol de milho, com destaque para Mato Grosso. Na atual safra, estima-se que o País produza 6,3 bilhões de litros do biocombustível à base do cereal. Atualmente, o produto feito de milho representa 22% do etanol produzido no Brasil.

Isan Rezende e Plinio Nastari durante o evento               Imagem: assessoria Datagro

O presidente da Datagro, Plinio Nastari, disse que o etanol de milho agrega muito valor à produção agrícola. “O etanol como um todo no Brasil cumpre um papel extremamente importante de segurança energética, social e ambiental”, destacou. “Como analistas, temos enxergado o valor que representa para o desenvolvimento do País, de forma integrada com o etanol de cana”, complementou.

O deputado federal Arnaldo Jardim, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), enfatizou o crescimento da produtividade agrícola brasileira, que tem possibilitado o aumento da produção de bioenergia sem prejudicar a segurança alimentar global. Jardim salientou a capacidade do Brasil de expandir ainda mais sua produção de forma sustentável. “Podemos e faremos mais, através da recuperação de áreas degradadas e do aumento da produtividade. O agronegócio brasileiro é reconhecido como o mais sustentável do mundo”, destacou.

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Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), lembrou que o etanol de milho representa uma nova fronteira para o agronegócio brasileiro, tanto em termos de sustentabilidade quanto de inovação tecnológica. “Este biocombustível, além de ser uma alternativa mais limpa em comparação aos combustíveis fósseis, potencializa o aproveitamento integral das cadeias produtivas, gerando emprego, renda e fortalecendo a economia do país. Estamos diante de uma oportunidade ímpar de liderar a transformação energética global, promovendo a bioenergia como pilar de um desenvolvimento agrícola cada vez mais verde e sustentável,” afirmou Isan, reforçando o otimismo do setor com o potencial do etanol de milho no Brasil.

A conferência contou com a participação de especialistas de diversos países, que abordaram temas como:

  • Tecnologias para produção de etanol de milho: O evento apresentou as últimas inovações em termos de produção de etanol de milho, desde o plantio e colheita do milho até a conversão em biocombustível.
  • Sustentabilidade da produção de etanol de milho: A conferência discutiu os desafios e oportunidades para tornar a produção de etanol de milho mais sustentável, incluindo a redução de emissões de gases de efeito estufa e a preservação da água.
  • Bioenergia e o futuro do etanol de milho: O evento abordou o papel do etanol de milho na matriz energética do Brasil e no futuro da bioenergia.
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A 1ª Conferência Internacional UNEM DATAGRO sobre Etanol de Milho foi um importante marco para o setor, reunindo os principais players para discutir o futuro do biocombustível. Além das autoridades já citadas, estiveram presentes:

Otaviano Pivetta, vice-governador de Mato Grosso, representando o governador Mauro Mendes; Jayme Campos e Wellington Fagundes, senadores por Mato Grosso; Pedro Lupion, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); Arnaldo Jardim, deputado federal e vice-presidente da FPA; Sergio Souza, deputado federal pelo Paraná; César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso; Lilian Ferreira dos Santos, secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos, representando Mauren Lazzaretti, secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso; Paula Soares, coordenadora de Agronegócio da ApexBrasil; Vilmondes Tomain, presidente do Sistema Famato; Frederico Tannure Filho, presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat); André Rocha, presidente-executivo da SIFAEG, representando Mário Campos Filho, presidente da Bioenergia Brasil; Jorge Diego Giacomelli, diretor administrativo da Aprosoja-MT; e Paulo Leal, presidente da Feplana.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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