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Plenário já pode analisar veto a destinação de recursos do FEM

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O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) já pode discutir e votar em turno único o veto do governador Romeu Zema a um dispositivo orçamentário que trata da destinação de recursos para a assistência social. Nesta segunda-feira (25/3/24), a matéria teve sua análise concluída na comissão especial criada para analisá-la.

O Veto 10/24 (Veto Parcial à Proposição de Lei 25.638) incide sobre um dispositivo acrescentado ao Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). O objetivo seria criar uma ação no programa de fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas), atribuindo ao Fundo Estadual de Assistência Social (Feas) a gestão dos recursos destinados ao atendimento de despesas não previstas no Fundo de Erradicação da Miséria (FEM).

Esses recursos são da ordem de R$ 1 bilhão em 2024 e decorrem do adicional da alíquota do ICMS sobre produtos supérfluos, aprovado em 2023 pela ALMG para financiar ações de combate à miséria.

O relator, deputado Cássio Soares (PSD), opinou pela manutenção do veto. O parecer foi votado após horas de obstrução de parlamentares da oposição. As deputadas Bella Gonçalves (Psol) e Beatriz Cerqueira (PT) defenderam a derrubada do veto para garantir recursos para o financiamento de políticas públicas de assistência social.

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A deputada Bella Gonçalves lembrou que a justificativa do governo para a majoração do ICMS sobre produtos considerados supérfluos foi a necessidade de garantir mais recursos para ações de combate à miséria. Ela argumentou que o FEM não tem um comitê gestor e disse que não há garantia de que esses recursos serão destinados a iniciativas voltadas para a população mais pobre.

“As pessoas querem saber: para onde vai esse R$ 1 bilhão em 2024? Onde o governo quer colocar esses recursos, que, por lei, só poderiam ser utilizados no combate à pobreza?”, questionou. Bella Gonçalves ainda reclamou do aumento das isenções fiscais concedidas pelo governo a diversos segmentos empresariais. Segundo ela, as renúncias de receita devem subir de R$ 18 bilhões em 2024 para R$ 22 bilhões em 2025.

A deputada Beatriz Cerqueira reforçou as críticas feitas por Bella Gonçalves. “O governo quer ter controle sobre R$ 1 bilhão do Orçamento do Estado, de modo que esses recursos não sejam obrigatoriamente utilizados na erradicação da miséria”, afirmou. Ela ainda lamentou que a utilização desses recursos dependa do aval do Comitê de Orçamento e Finanças (Cofin).

O deputado Sargento Rodrigues (PL) também defendeu a derrubada do veto. “Esses recursos deverem ser carimbados; não deveriam ir para o caixa único do Tesouro, que é um verdadeiro buraco negro. É uma covardia fazer isso com as pessoas mais necessitadas”, disse.

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O líder do governo, deputado João Magalhães (MDB), foi quem saiu em defesa da decisão tomada pelo governador Romeu Zema. Segundo ele, a desoneração da carga tributária sobre energia elétrica e combustíveis provocou perdas de R$ 12 bilhões na arrecadação estadual. O parlamentar disse que a receita com impostos ainda não se recuperou e permanece estagnada. “O Estado precisa de recursos para manter seus pagamentos em dia”, afirmou.

Falta de acordo impede votação de parecer

Já o Veto 11/24 (Veto Parcial à Proposição de Lei 25.639) incide sobre dois dispositivos da Lei Orçamentária Anual. O primeiro acrescenta mais de R$ 1 bilhão ao orçamento do Feas. O segundo acrescenta esse mesmo montante ao FEM e determina a sua redistribuição ao Feas.

O relator, deputado Cássio Soares, opinou pela manutenção do veto. Mas, após horas de obstrução de parlamentares da oposição, o parecer não foi votado e a reunião foi encerrada.

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Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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