Minas Gerais
Governo promove 1ª Conferência Estadual dos Direitos dos Migrantes, Refugiados, Apátridas e Retornados
O Governo de Minas realizará, entre 11 e 26/4, a 1ª Conferência Estadual dos Direitos dos Migrantes, Refugiados, Apátridas e Retornados de Minas Gerais (1ª Comigrar-MG). A convocação para a Conferência foi publicada nessa quinta-feira (28/3), no Diário Oficial Eletrônico (DOE-MG). Organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), a iniciativa é um marco histórico no diálogo e na construção de políticas voltadas para esse público.
O evento ocorrerá de forma híbrida, combinando encontros virtuais e presencial, e vai promover discussões abrangentes sobre os direitos e a inclusão dessas comunidades. Entre os dias 11 e 19/4, ocorrem as etapas virtuais que serão encontros por eixo temático e, no dia 26/4, ocorre a etapa presencial, para a plenária final na Faculdade de Direito da UFMG.
Com o lema “Cidadania em Movimento”, a 1ª Comigrar-MG visa construir, proteger e fortalecer os direitos dos migrantes, refugiados, apátridas e retornados em Minas Gerais. Além disso, busca instituir uma política estadual para esse público, promovendo sua inclusão e combatendo todas as formas de preconceito.
O subsecretário de Direitos Humanos da Sedese, André Oliveira, enfatiza que a 1ª Comigrar “busca garantir os direitos e promover a cidadania dos migrantes, refugiados, apátridas e retornados em Minas Gerais, por meio do acolhimento e do diálogo social”, destaca. Por meio do diálogo e da participação ativa, a Conferência reafirma o compromisso do Estado em defender os Direitos Humanos e construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
Políticas públicas
Entre os objetivos específicos da Comigrar, destacam-se a elaboração e aprovação de propostas para as políticas públicas, como enfatiza o diretor Estadual de Políticas de Migração e de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho Escravo, Alexandre Canuto. “A Conferência vai reunir representantes do Estado, da sociedade civil e migrantes, refugiados, apátridas e brasileiros retornados para elaborar em conjunto propostas para aprimorar as políticas públicas estaduais e nacionais para esse público”. Outro objetivo da 1ª Comigrar é a eleição de delegados estaduais para participar da Conferência Nacional, que deve ser realizada entre os dias 7 e 9/6, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Inscrição e Programação
As informações sobre como realizar a inscrição serão divulgadas pela Comissão Organizadora a partir do dia 2/4.
Realizada de forma híbrida, a etapa virtual da Comigrar será entre os dias 11 e 19/4. Já a etapa presencial será no dia 26/4.
Etapa virtual
Durante a fase virtual da conferência, serão abordados seis eixos temático que serão discutidos ao longo da programação:
– Eixo 1: Igualdade de tratamento e acesso a serviços públicos – 12/4
– Eixo 2: Inserção socioeconômica e promoção do trabalho decente – 15/4
– Eixo 3: Enfrentamento a violações de direitos – 16/4
– Eixo 4: Governança e participação social – 17/4
– Eixo 5: Regularização migratória e documental – 18/4
– Eixo 6: Interculturalidade e diversidades – 19/4
Os participantes serão distribuídos em grupos temáticos para elaborar propostas de abrangência estadual e nacional. As propostas serão votadas na Plenária Final para serem encaminhadas para a etapa nacional.
Etapa presencial: plenária final e eleição de delegados
A etapa presencial, marcada para o dia 26/4, será realizada na Faculdade de Direito da UFMG, em Belo Horizonte. Neste evento, as propostas serão apresentadas e votadas, destacando-se a eleição dos delegados que representarão Minas Gerais na etapa nacional da 2ª Comigrar. A votação será por maioria simples, garantindo a participação ativa de todos os envolvidos.
1ª Conferência Estadual dos Direitos dos Migrantes, Refugiados, Apátridas e Retornados
Dúvidas e informações sobre o evento podem ser encaminhadas para o e-mail: plano.migra@social.mg.gov.br
Fonte: Agência Minas
ENTRETENIMENTO
A Crise das Emendas Parlamentares: Mentiras, Bloqueios e o Debate sobre Transparência
ARTIGO/ Sob o pretexto de garantir maior transparência, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, bloqueou em agosto deste ano a liberação de aproximadamente R$ 25 bilhões em emendas, um gesto que escancarou as fragilidades e controvérsias desse mecanismo tão utilizado no Congresso. No entanto, um fenômeno curioso e preocupante ganhou destaque: a discrepância entre os valores anunciados por deputados em suas bases.
Conforme dados orçamentários, cada deputado possui acesso a cerca de R$ 37 milhões em emendas parlamentares, valor destinado a projetos que supostamente beneficiam suas regiões. Entretanto, não são raros os casos em que deputados inflacionam esses números, anunciando repasses de R$ 100 milhões, R$ 150 milhões ou mais. Essa prática, além de ser enganosa, mostra como a ausência de fiscalização detalhada abre espaço para a manipulação de informações.
Segundo um estudo do Instituto Transparência Brasil, apenas 30% dos eleitores têm acesso real às informações sobre o destino das emendas em suas regiões, e a maioria aceita os números divulgados sem questionamentos.
O ditado “a mentira tem perna curta” parece não se aplicar ao universo político. Na verdade, nessa esfera, a mentira parece correr com facilidade: deputados utilizam a falta de conhecimento técnico da população para perpetuar suas narrativas, enquanto poucos se preocupam em verificar a realidade dos dados.
Esse cenário torna ainda mais urgente a implementação de mecanismos efetivos de rastreamento das emendas parlamentares.
Com a reestruturação, o TCU atuará diretamente para garantir que os recursos sejam destinados às áreas previamente definidas e que os parlamentares não utilizem as emendas de forma clientelista ou irregular. Resta saber se essa transparência será duradoura ou apenas uma resposta momentânea às crises entre os poderes.
Enquanto a nova estrutura avança, fica a reflexão: o caos no uso das emendas foi tolerado por anos. Por que a mudança aconteceu somente agora? A moralidade do processo só é lembrada em momentos de interesse político?
Embora a decisão tenha sido criticada por parte do Congresso, ela expôs uma verdade incômoda: muitos parlamentares dependem exclusivamente das emendas para justificar sua atuação política. O bloqueio gerou tensões entre os Três Poderes e colocou em xeque o equilíbrio institucional, especialmente porque apenas obras emergenciais e projetos em andamento foram liberados.
A decisão de Dino veio acompanhada de uma provocação: por que a transparência não foi exigida antes?
A crise das emendas parlamentares vai além do bloqueio de recursos: ela revela como a opacidade e a manipulação de informações prejudicam o desenvolvimento do país. É essencial que o Congresso, a sociedade e o Judiciário avancem na construção de um sistema orçamentário transparente e rastreável, que impeça o uso indevido de recursos públicos e que garanta a aplicação real em benefícios para a população.
Enquanto isso não acontece, ficamos com uma lição clara: no Brasil, a mentira na política não tem perna curta — ela tem pernas longas, calçadas com sapatos de luxo, e corre bem longe da verdade.
Escrito por Alex Cavalcante Gonçalves – repórter e assessor parlamentar
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