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PCMG prende homem durante 2ª fase da operação Don Juan na capital

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Divulgação/PCMG

Nessa terça-feira (9/4), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou a segunda fase da operação Don Juan e prendeu um homem, de 29 anos, suspeito de se passar por policial civil para obter vantagens em casas noturnas e extorquir mulheres em Belo Horizonte.

As investigações tiveram início após denúncia de que o homem estaria se passando por policial civil para obter vantagem indevida em restaurantes e casas noturnas da capital. A partir dessa informação, a equipe da 4ª Delegacia de Polícia Civil Centro localizou o perfil do homem nas redes sociais, constatando que ele usava o uniforme da instituição.

Extorsão e ameaça

O delegado Alessandro Carlos Rodrigues de Almeida Santa Gema informou que, no decorrer das apurações, várias mulheres procuraram a delegacia para denunciar o homem por extorsão e ameaça. “As vítimas alegaram que conheceram o investigado em bares e casas noturnas de Belo Horizonte e que nos encontros ele dizia que era policial civil, objetivando obter vantagem nas festas e também ganhar a confiança delas”, contou.

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Ainda segundo Alessandro, “durante os envolvimentos íntimos com as mulheres, o investigado filmava o ato e replicava os vídeos aos seus contatos e também em grupos de aplicativo que eram criados com a finalidade específica de expor mulheres em relações íntimas com homens que conheciam em festas”, revelou o delegado.

Levantamentos apontam que as vítimas também foram extorquidas pelo investigado, que exigia dinheiro ou outros favores sexuais/econômicos para não divulgar na internet as imagens registradas por ele durante as relações sexuais.

Trabalho contínuo

Na primeira fase da operação, realizada em 18 de outubro de 2022, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência do investigado, na cidade de São José da Lapa, sendo arrecadados elementos que colaboraram com a continuidade das investigações.

Entre os itens apreendidos naquela ocasião, estava o celular do investigado, contendo vários elementos de prova, entre os quais, centenas de vídeos de sexo explícito com as vítimas.

“Com o prosseguimento das investigações, foi apurado que o suspeito continuava a delinquir, já que novas vítimas procuraram a polícia para registrar boletins de ocorrência, oportunidade em que a prisão preventiva se fez necessária e atual, tendo sido efetivada nessa segunda fase da operação”, acrescentou Santa Gema.

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Por fim, o delegado destacou que “com a prisão e nova apreensão do celular do investigado, será possível identificar os demais suspeitos que fazem parte dos grupos que divulgam imagens de nudez de mulheres, obtidas clandestinamente durante momentos íntimos, levando à compreensão da dimensão de uma provável organização criminosa entre os integrantes desses grupos para prática dessa modalidade delituosa”.

O inquérito policial já foi concluído e o investigado, indicado pelos crimes de extorsão, exposição da intimidade sexual e usurpação de função pública. Ele foi encaminhado ao sistema prisional e segue à disposição da Justiça.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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