Minas Gerais
Uemg cria programa de bolsas para estudantes de comunidades tradicionais
O Conselho Universitário (Conun) da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) aprovou, no dia 18/4, a Resolução 628/2024, que cria o Programa de Bolsa para Povos e Comunidades Tradicionais (PROPCT’s). A iniciativa se integra às políticas de ações afirmativas da universidade e se fundamenta na necessidade de garantir equidade e formação de excelência à comunidade discente.
O PROPCT’s tem, como objetivo, corrigir desigualdades históricas e estruturais, ao oferecer oportunidades equitativas de acesso à educação superior para grupos historicamente marginalizados, como povos indígenas e quilombolas. A ideia é que o suporte financeiro ajude os estudantes a mitigarem as dificuldades socioeconômicas, culturais e estruturais que enfrentam durante a realização dos cursos presenciais de graduação e pós-graduação stricto sensu, com carga horária média superior ou igual a quatro horas diárias ou 20 semanais.
“A presença e participação desses estudantes, na universidade, promovem a diversidade e a inclusão, enriquecendo o ambiente acadêmico e contribuindo para a formação de profissionais mais conscientes e preparados para lidar com a diversidade. Além disso, a formação acadêmica desses estudantes pode ter um impacto positivo em suas comunidades de origem, ao gerar profissionais capacitados e engajados em contribuir para o desenvolvimento local e para a promoção de mudanças sociais”, afirma o pró-reitor de Extensão e conselheiro do Conun/UEMG, professor Moacyr Laterza Filho, ao votar favoravelmente à proposta.
Segundo a Lei Estadual 21.147/2014, os povos e comunidades tradicionais são grupos culturalmentes diferenciados, que se reconhecem como tais. Eles possuem formas próprias de organização social e ocupam territórios utilizando recursos naturais para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, aplicando conhecimentos que se transmitem por meio da tradição.
As bolsas são cumulativas, de R$ 1.400 mensais e vão ser oferecidas de forma proporcional à quantidade de estudantes inscritos no programa, em todas as unidades acadêmicas. Elas vão ser custeadas através de recursos provenientes de emendas parlamentares, concedidas de forma específica para o PROPCT’s.
De acordo com a Resolução 628/2024, os estudantes bolsistas devem comprovar pertencimento a alguma comunidade tradicional e renda familiar por pessoa igual ou inferior a um salário mínimo e meio. Além disso, devem manter frequência às aulas de pelo menos 75% e desempenho acadêmico global a partir de 60 pontos e elaborar, anualmente, um memorial que detalhe as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas durante o ano em curso, destacando como essas atividades impactaram sua formação e contribuíram para o fortalecimento identitário de seu povo ou comunidade de origem.
A resolução aprovada tem, como base, a Portaria 389/2023, do Ministério da Educação (MEC), que estabelece a criação do Programa Bolsa Permanência, e a Resolução 3/2023, também do MEC, que define os procedimentos para o pagamento de bolsas, no âmbito desse programa.
Clique aqui e leia a Resolução 628/2024 na íntegra.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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