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Comércio mineiro apresenta melhora em relação ao mesmo mês de 2023

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O Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG conduziu uma análise detalhada dos dados mais recentes da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), focando no desempenho do setor em fevereiro. Observou-se uma significativa ampliação na aceleração inicial das vendas, colocando o índice nacional em uma posição substancialmente superior à do estadual, com uma diferença de mais que o dobro entre eles.

No panorama nacional, as vendas apresentaram um notável crescimento acumulado anual de 8,2%, avançando em 1,4 pontos percentuais em comparação com o mês anterior. Este desempenho superou o do início do ano passado, especialmente em fevereiro, quando foi observada uma desaceleração, marcando um vigoroso início de ano em comparação com períodos anteriores.

Em âmbito estadual, o volume de vendas em Minas Gerais mantém uma trajetória de crescimento firme, registrando um aumento de 3,8%. É importante destacar que esse incremento é consideravelmente maior do que o observado no mesmo período do ano anterior, com uma diferença de 0,7 ponto percentual.

A rápida expansão das vendas coloca o índice nacional em uma posição consideravelmente superior à do estadual, com uma diferença que ultrapassa o dobro entre eles. Enquanto a aceleração nacional mostra um efeito positivo ao longo de 12 meses, o desempenho estadual mantém um ritmo ascendente por 24 meses consecutivos.

Em comparação com janeiro, notou-se uma diminuição no índice de variação mensal, com uma desaceleração mais acentuada no cenário estadual, registrando uma queda de 0,4%. Por outro lado, o cenário nacional apresentou uma leve aceleração de 1,2%, destacando-se pela diferença considerável em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de 0,7%.

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De acordo com Stefan D’Amato, Economista-chefe da Fecomércio MG, ao considerar o fato de que o mês de fevereiro geralmente tem menos dias em comparação com janeiro e que muitos estabelecimentos comerciais fecham durante o carnaval, é importante interpretar os dados de vendas com cautela. A redução no número de dias úteis e o período de feriado podem impactar significativamente o volume de vendas, levando a variações no desempenho do comércio durante o mês de fevereiro, principalmente em âmbito estadual.

As principais atividades no cenário do varejo ampliado em Minas Gerais no acumulado do ano são: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 47,7%; Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 11,3%; e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 7,5%, nesta ordem. Em contrapartida, Livros, Jornais, Revistas e Papelaria, assim como Tecidos, vestuário e calçados, registram as maiores quedas, respectivamente 13,4% e 11,8%.

No cenário nacional, o índice acumulado anual de vendas no comércio restrito evidencia uma aceleração do crescimento, alcançando 6,1%. Essa tendência reflete o panorama observado no varejo ampliado, embora com um crescimento um pouco mais moderado devido à menor contribuição relativa dos segmentos envolvidos.

Enquanto isso, em Minas Gerais, o indicador demonstra um aumento na base de comparação, registrando um avanço de 1,6 ponto percentual. Comparado ao mesmo período do ano anterior, quando o crescimento foi de 2,5%, percebe-se uma tendência atual ligeiramente mais robusta, mais que dobrando o crescimento observado anteriormente.

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Em resumo, a análise detalhada do desempenho do setor do comércio em fevereiro revela um panorama dinâmico, com um notável crescimento nacional que se contrasta com uma trajetória firme, porém mais contida, em Minas Gerais. A variação nas vendas em ambos os níveis, nacional e estadual, sugere a influência de fatores sazonais, como o período de carnaval e a diferença no número de dias úteis entre janeiro e fevereiro. No entanto, apesar das flutuações mensais, os indicadores anuais mostram uma tendência de crescimento positiva.

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais, que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos. ‎

Fonte: SINDIJORI MG

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Cresce o número de famílias com dificuldades de quitar as dívidas em BH

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor de Belo Horizonte (PEIC) mostra que, entre maio e junho, houve aumento do endividamento da ordem de 1%. Ao todo, 89,9% dos consumidores da capital possuem algum tipo de compromisso financeiro.

Sobre o nível de inadimplência, a PEIC indica que 53,2% das famílias da cidade estão com alguma conta em atraso – evolução de 3,0 pontos percentuais entre um mês e outro. O nível de inadimplência das famílias que ganham até 10 salários-mínimos é 21,9% maior do que entre aquelas que ganham acima dessa faixa de renda.

“Com um maior acesso ao crédito, visto o aumento de renda e a facilidade de ter acesso a certas modalidades, tais como o cartão de crédito, as famílias passam a ser endividar para conseguir suprir todas suas demandas. O grande problema acontece quando os consumidores não conseguem cumprir com os seus compromissos financeiros tornando-se assim inadimplentes. As altas taxas de juros aplicadas no mercado faz com que a situação de descontrole orçamentário fique ainda mais crítica para as famílias”, explica Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG.

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Entre as famílias endividadas, 18,8% acreditam que não terão como pagar, sendo que 41,5% destas estão com contas atrasadas há mais de três meses. O percentual das inadimplentes sobe desde janeiro de 2024 quando alcançava 10,4% das famílias da capital.

Já entre aquelas famílias de Belo Horizonte com dívidas, mas que estão conseguindo pagar as contas, 76,7% possuem compromisso financeiro por um período de três meses ou mais. Na média, as dívidas das famílias comprometem 29,9% do orçamento da casa com o cartão de crédito liderando o endividamento de 92,7% dos consumidores.

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

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Há 85 anos, fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

Fonte: SINDIJORI MG

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