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Tribunal de Contas

Presidente do TCEMG realiza visita técnica-institucional à Ouvidoria-Geral do Estado

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Nesta segunda-feira (6/5), a ouvidora-geral do Estado de Minas Gerais, Simone Deoud, recebeu a visita técnica-institucional do presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), conselheiro Gilberto Diniz, e do conselheiro ouvidor, Cláudio Terrão.
Na ocasião, o presidente do TCEMG, Gilberto Diniz, conheceu Sala de Situação e o modelo de inteligência da OGE/MG, premiado pelo BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento. Por meio da iniciativa, a OGE/MG disponibiliza informações estratégicas aos órgãos estaduais, a partir dos dados das manifestações registradas, o que permite a eles aperfeiçoar as políticas públicas.
“O modelo de inteligência da OGE/MG serviu como referência para países de todo o mundo e recebeu premiação internacional do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento. A busca pela inovação é constante e sempre voltada para melhorar a vida dos mineiros”, afirmou Simone Deoud.
“A Ouvidoria-Geral do Estado realiza um brilhante trabalho de assessoramento aos demais órgãos do Estado a partir da gestão sistemática e estratégica das informações. Todas as manifestações que chegam, além de serem respondidas, são trabalhadas e geram insumos importantes para o Governo de Minas melhorar as políticas públicas”, destacou Gilberto Diniz.

Também participaram do encontro a ouvidora-Geral Adjunta do Estado, Gabriela Siqueira, a diretora de Tecnologia da Informação do TCEMG, Cristiana Andrade, e o supervisor de Tecnologia da Informação do TCEMG, Alcimar Bonomi.

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Com informações da Diretoria de Comunicação da OGE/MG

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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