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Rural

Com crescimento de 39%, MT se torna o maior produtor de etanol à base de milho do Brasil

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Mato Grosso continua a reforçar sua posição como maior produtor de etanol à base de milho do Brasil. Durante a safra de abril do ano passado até março deste ano, o estado produziu 4,54 bilhões de litros de etanol de milho, um crescimento expressivo de 39,24% em relação à safra 2022/23.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a maior parte desse volume é de etanol hidratado, que representa 64,84% da produção total, enquanto o etanol anidro corresponde a 35,16%. Para alcançar esse resultado, foram moídas 10,11 milhões de toneladas de milho, um aumento de 37,86% em relação ao ciclo anterior.

Esse crescimento acentuado solidificou Mato Grosso como líder nacional na produção de etanol de milho, um setor em expansão que tem atraído investimentos significativos ao estado. As perspectivas para a safra 2024/25 também são positivas: o IMEA prevê que a moagem aumentará 14,53%, com uma estimativa de produção de etanol de milho exibindo alta de 14,64%.

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Esses números refletem o dinamismo do setor agroindustrial em Mato Grosso e seu papel crucial no desenvolvimento do etanol à base de milho. A crescente demanda por biocombustíveis e a capacidade de produção do estado sugerem um futuro promissor para essa cadeia produtiva. Além de contribuir para a economia local, o aumento da produção de etanol de milho também pode ter implicações positivas para a matriz energética do Brasil, tornando-a mais diversificada e sustentável.

Com informações do Portal do Agronegócio

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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