ENTRETENIMENTO

Quem é você, mãe? Por Noélli Santiágo

Publicados

em

A sociedade muitas vezes impõe às mulheres um fardo pesado, exigindo que elas desempenhem múltiplos papéis simultaneamente. Além das responsabilidades tradicionais, como cuidar da família e do lar, as mulheres frequentemente enfrentam expectativas profissionais elevadas. Esse acúmulo de funções pode levar a um grande impacto na saúde mental e emocional, já que as mulheres enfrentam constantemente pressões para equilibrar todas essas demandas. O estigma em torno da expressão das emoções e a falta de apoio adequado exacerbam ainda mais esses desafios, criando um ambiente onde as mulheres muitas vezes sofrem em silêncio.

Numa era onde enaltecemos a exaustão e o “nos deixarmos para depois”, lembremo-nos de que somos fonte de amor. Ao nos permitirmos olhar para nós mesmos, nos colocarmos em primeiro plano e sermos protagonistas de nossas vidas, fortalecemos não apenas a nós, mas também nossos relacionamentos e nossa capacidade de cuidar daqueles que amamos. Ser mãe é um ato de amor que começa consigo mesma, cultivando um ambiente de autocuidado e auto aceitação que se reflete em seu papel como cuidadora.

Leia Também:  Composição autoral narra filme Juvenal e o Dragão

No Dia das Mães, celebramos não apenas uma figura, mas um oceano de amor incondicional. É uma oportunidade sagrada para honrar não só as mães, mas também os laços profundos que tecem entre nós, e principalmente dentro de nós.

Antes de todos os personagens que assumimos, somos seres humanos. Antes de sermos filhas, esposas, mães, amigas, profissionais, somos pessoas, seres humanos.

Busquemos em cada uma de nós essa humanidade para que possamos ser aquilo que carregamos em essência: amor.

Este lembrete é vital: muitas vezes nos perdemos nas demandas externas, esquecendo-nos de cuidar do nosso próprio bem-estar. Este é um convite para reconectar com nossa essência, para nos lembrarmos da importância de reservar tempo para nutrir nossa própria alma e encontrar equilíbrio em meio às múltiplas facetas da vida.

“Somos aquilo que transbordamos. Isso é o que fica gravado para os nossos filhos. Aprender a olhar para dentro, cuidarmos daquilo que nos nutre, de corpo mas também de Alma é o que necessariamente estamos passando adiante, conscientes ou não.”, comenta Noélli Santiágo.

Relações são construídas a partir de cada um de nós e, na maternidade, algo sagrado se manifesta, nos convidando a refletir sobre a profunda troca de energia que ocorre entre nós.

Leia Também:  Letícia Santiago curte feriado em Trancoso, no Sul da Bahia e se encanta: ‘paradisíaco’

Desde o momento da concepção, há uma conexão intrínseca que transcende as palavras, uma comunicação silenciosa que flui através do toque, do olhar e do amor. É uma dança emocional em que ambos os participantes se influenciam mutuamente, nutrindo-se e crescendo juntos ao longo do tempo. Essa troca energética é uma manifestação poderosa do vínculo incomparável entre mãe e filho, uma ligação que perdura além das fronteiras do tempo e do espaço.

Ser mãe, por vezes nos obriga a ser melhor do que realmente somos. E talvez essa seja a mágica.

Noélli Santiágo:

Terapeuta Consciencial, especialista em equilíbrio energético, dedica-se ao atendimento e às práticas curativas, de acordo com as técnicas desenvolvidas pelo Mestre Choa Kok Sui e orientadas pelo Institute For Inner Sciences de Mrs. Charlotte Anderson.

Fonte: TOP FAMOSOS

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ENTRETENIMENTO

Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

Publicados

em

Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

Leia Também:  Participantes de reality sofrem queimaduras graves em prova de resistência: ‘Gelo e sal.’

“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

Leia Também:  Xuxa faz 61 anos e recebe homenagem da equipe: ‘Amadureceu sem perder a essência’

Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA