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Rural

Morre a Deputada Federal Amália Barros (PL), após complicações pós-cirúrgicas

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Na madrugada deste domingo (12.05), faleceu aos 39 anos, no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, em São Paulo, a Deputada Federal pelo Mato Grosso, Amália Barros (PL).

A parlamentar estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após uma cirurgia no pâncreas, e acabou sofrendo complicações durante o processo de recuperação. No último domingo (05), houve uma breve melhora em seu quadro e ela foi extubada, respirando sem auxílio de aparelhos e permanecendo em observação. Infelizmente, na manhã da última quarta-feira (08), seu estado se agravou, e ela retornou para a entubação em estado “gravíssimo”, não resistindo.

O presidente do Instituto do Agronegócio, Isan Rezende, lamentou profundamente a perda da deputada, ressaltando sua dedicação e comprometimento com as causas que defendia. “Amália Barros foi uma voz incansável na luta pelos direitos das pessoas com deficiência, deixando um legado inestimável para o país. Além disso foi uma grande parceira do agronegócio brasileiro, sempre atenta às necessidades e desafios enfrentados pelos produtores rurais mato-grossenses”, comentou Isan.

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A História – Amália Scudeler de Barros Santos nasceu em 22 de março de 1985, em Mogi Mirim, São Paulo, graduando-se em jornalismo. Aos 20 anos, uma infecção ocular a deixou cega do olho esquerdo, levando-a a passar por 15 cirurgias. Em 2016, teve que remover o olho afetado, utilizando uma prótese ocular.

Em 2021, lançou o livro “Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”, relatando sua trajetória e fundando o Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular, antes denominado Instituto Amália Barros. Através dele, promoveu campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses e lentes esclerais, beneficiando milhares.

Amália também se empenhou na aprovação da Lei 14.126/2021, que reconhece a visão monocular como deficiência sensorial, concedendo aos afetados os mesmos direitos e benefícios destinados às pessoas com deficiência.

Filiada ao Partido Liberal (PL), foi eleita deputada federal por Mato Grosso em 2022, obtendo mais de 70 mil votos, cerca de 5% dos votos do estado. Na Câmara, integrou importantes comissões, como a de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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