Minas Gerais

Cemig vai instalar mais de 3 mil religadores na rede de distribuição em todo o estado em 2024

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A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) irá instalar 3,3 mil religadores em toda a sua área de concessão em 2024, um investimento em automatização da rede elétrica da ordem de R$ 120 milhões. Somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), serão 546 aparelhos, em um investimento de R$ 25 milhões.

A estatal tem implementado tecnologias para aprimorar a resiliência de seu sistema de distribuição e está aumentando o número de religadores automáticos em seu parque, equipamentos de proteção importantes para melhorar a continuidade do fornecimento e reduzir custos, evitando interrupções de energia desnecessárias.

Com a instalação de mais equipamentos ao longo deste ano, a Cemig passa a ter mais de 36 mil destes aparelhos compondo seu sistema de Distribuição.

O superintendente de Engenharia de Distribuição da Cemig, Alisson Guedes Chagas, explica que os religadores desempenham um papel fundamental na rápida recomposição do fornecimento de energia em situações de emergência no sistema elétrico. “Quando ocorre um incidente, como a queda de uma árvore ou outro objeto sobre a rede elétrica, por exemplo, resultando na interrupção do serviço para muitos clientes, o sistema identifica prontamente o ponto afetado, por meio da atuação do religador”, pontua.

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“O aparelho isola automaticamente a área danificada para normalizar de forma imediata o fornecimento de energia para boa parte dos clientes que tiveram o serviço interrompido e não estão naquele determinado trecho defeituoso”, complementa o superintendente.

Como funcionam os religadores da Cemig

Caso haja um problema na rede elétrica de distribuição, como um curto-circuito, os religadores automáticos realizam a abertura do circuito para proteger pessoas e equipamentos.

Como a maioria das falhas de alimentação é passageira e é provocada por ventanias, raios ou materiais externos em contato com a rede elétrica, esses equipamentos são configurados para realizar ciclos de aberturas e fechamentos do sistema elétrico. Essa capacidade soluciona, na maioria das vezes de forma rápida, essas ocorrências temporárias, além de isolar os trechos com defeitos, em casos mais complexos.

A Cemig possui a maior rede de distribuição de energia elétrica da América do Sul, com mais de cerca de 540 mil quilômetros de linhas e redes. Atualmente, a companhia possui mais de 33 mil religadores instalados nas redes elétricas urbanas e rurais, que contribuem de forma significativa para o restabelecimento do serviço o mais rápido possível.

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O superintendente Alisson Guedes Chagas detalha a logística de instalação de religadores ao longo de tamanha extensão territorial no estado. “Nas cidades, a instalação dos equipamentos busca atender áreas com grande concentração populacional e de manutenção da vida, como hospitais, por exemplo, e assim garantir a continuidade do abastecimento para o maior número de clientes em caso de uma oscilação transitória na rede elétrica”.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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