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Fluminense vence o Cerro Porteño e se classifica para as oitavas da Libertadores

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O Fluminense venceu o Cerro Porteño-PAR por 2 a 1 nesta quinta-feira (16/05), no Maracanã, e está garantido nas oitavas de final da Conmebol Libertadores. Em partida válida pela quinta rodada da fase de grupos, Marcelo e Ganso foram os responsáveis pelos gols da vitória diante de mais de 42 mil tricolores.

Com o resultado, o Tricolor chegou a 11 pontos e garantiu a classificação como líder do Grupo A com uma rodada de antecedência. Na última partida da fase de classificação, o Fluminense enfrenta o Alianza Lima no dia 29/05, às 21h, novamente em casa.

A equipe comandada por Fernando Diniz volta a campo no dia 22/05 (quarta-feira), às 19h, quando enfrenta o Sampaio Corrêa no Maracanã, pelo segundo jogo da terceira fase da Copa do Brasil. Com a vitória por 2 a 0 no jogo de ida, o Tricolor possui vantagem de dois gols na disputa pela vaga nas oitavas da competição nacional.

PRIMEIRO TEMPO

O Fluminense iniciou a partida com postura ofensiva e criou a primeira chance logo aos 4 minutos. Jhon Arias carregou a bola pela direita até o fundo e cruzou na área para Germán Cano pegar de primeira e exigir grande defesa do goleiro. Aos 6, após lançamento na área, Antonio Carlos dominou de peito e bateu de bicicleta, mas a bola explodiu em Arias. Na sobra, Cano mandou para o fundo da rede, porém o gol foi anulado por impedimento. Aos 13, Marcelo recebeu na área, driblou o marcador e bateu cruzado. A bola esbarrou caprichosamente na parte interna da trave direita e entrou, tirando o zero do placar. Aos 18, Wílder Vieira marcou para o adversário e empatou a partida.

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Aos 26 minutos, Cano aproveitou sobra de bola na lateral da área e bateu firme para defesa do goleiro. Na sequência, Arias fez grande jogada pelo meio e achou Keno. O atacante tentou o chute colocado e parou no goleiro. Aos 34, o colombiano cobrou falta pela esquerda, mas a bola subiu demais. Aos 42, Guga arriscou de fora da área, Cano desviou no meio do caminho e o goleiro fez a defesa no último lance de perigo da primeira etapa.

SEGUNDO TEMPO

Aos 7 minutos, Arias achou Lima perto da linha de fundo, o meia cruzou e Marcelo bateu forte, mas a bola foi desviada e não chegou ao alvo. Aos 13, Guga levantou na área e Cano, de cabeça, mandou perto do gol. Aos 27, o lateral realizou novo cruzamento e, dessa vez, Ganso cabeceou para o fundo da rede, colocando o Fluminense novamente à frente no placar. Aos 39, Lima mandou uma bomba de longe e a bola saiu pela linha de fundo. O Tricolor ainda teve chance de ampliar nos acréscimos com Renato Augusto em cobrança de falta, mas a bola ficou na barreira.

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FICHA TÉCNICA

Fluminense 2 x 1 Cerro Porteño

Conmebol Libertadores – 5ª rodada

16/05/2024, 19h – Maracanã

Gols: Marcelo (13´ 1T) e Ganso (27´ 2T) (FLU); Wílder Viera (18´1T) (CCP)
Cartões amarelos: Martinelli (FLU); Javier Báez, Ronaldo de Jesús e Piris da Motta (CCP)

Cartão vermelho: Javier Báez (CCP)
Arbitragem: Darío Herrera auxiliado por Cristián Navarro e Maximiliano del Yesso.

Fluminense: Fábio; Guga (Renato Augusto), Antonio Carlos, Martinelli e Marcelo; Alexsander, Lima, P.H. Ganso (Felipe Andrade); Jhon Arias, Keno (Isaac), Germán Cano (John Kennedy). Técnico: Fernando Diniz

Cerro Porteño: Jean; Alan Benitez, Javier Baez, Eduardo Brock e Santiago Arzamendia; Robert Piris Da Motta, Carrascal (Morel) e Wilder Viera (Gabriel Aguayo); Cecilio Domínguez (Ronaldo de Jesús), Juan Manuel Iturbe (Carrizo) e Diego Churín (Portillo). Técnico: Manolo Jiménez

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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