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Tribunal de Contas

Tribunal aprova o monitoramento da educação infantil em BH

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Em 21 de maio de 2024, a Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) decidiu pela conclusão do monitoramento (Processo n. 1114817) realizado no Município de Belo Horizonte, cujo objetivo foi avaliar o nível de implementação do Plano Nacional de Educação na educação infantil no município.

O Plano Nacional de Educação é uma exigência constitucional e, além de assegurar a manutenção e desenvolvimento dos mais diversos níveis do ensino no País, visa à erradicação do analfabetismo; à universalização do atendimento escolar; à melhoria da qualidade do ensino; à formação para o trabalho; à promoção dos valores humanísticos, científicos e tecnológicos e ao estabelecimento da meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.

No relatório de conclusão da Auditoria Operacional, realizada na Secretaria Municipal de Belo Horizonte, em 2017, foram apontadas as seguintes irregularidades: dificuldade no levantamento de dados; inadequação da infraestrutura de algumas creches; e diferença remuneratória entre o cargo de professor para educação infantil e o cargo de professor municipal”. A auditoria foi com base na amostra de vinte instituições de educação infantil, constituída por dez creches conveniadas e dez Unidades Municipais de Educação Infantil (Umei), atualmente renomeadas de Escolas Municipais de Educação Infantil (Emei).

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Diante dos resultados e com vistas a adequar as políticas de educação infantil do município belorizontino às diretrizes nacionais da educação, o Tribunal determinou a implementação de medidas nas áreas de gestão e governança; de infraestrutura dos estabelecimentos de educação infantil; e da valorização dos professores.

Então, a partir de 17/11/2022, a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte apresentou 3 relatórios semestrais de monitoramento nos quais a Unidade Técnica do TCEMG pôde verificar que a maioria das medidas recomendadas foram efetivadas pelo município, razão pela qual o relator do processo, conselheiro substituto Licurgo Mourão, concluiu “pelo encerramento do presente Monitoramento de Auditoria Operacional.

Regina Kelles | Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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