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Tribunal de Contas

TCE debate transição municipal responsável na região Noroeste de Minas

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As urnas vêm aí e Minas Gerais é o Estado que mais se movimenta no País, com o maior número de municípios em território nacional. Em outubro, 853 cidades de Minas escolherão seus prefeitos e vereadores, alguns reeleitos e outros novos representantes dos cidadãos que ficarão responsáveis por gerir os recursos públicos, tanto na gestão e desenvolvimento de políticas que beneficiem a população quanto na elaboração e aprovação das leis municipais. Atento a isso, o Tribunal de Contas do Estado preparou seu Encontro Técnico de 2024 para debater, em sete macrorregiões de Minas Gerais, a “Transição Municipal Responsável: Desafios e Estratégias para as Prefeituras em Ano Eleitoral. E agora é a vez do Noroeste.
Unaí recebe hoje (23/05), no Sindicato dos Produtores Rurais, e amanhã (24/05), na Faculdade de Ciências e Tecnologia , mais de 150 representantes de diversos municípios da região para participarem de palestras e oficinas comandadas por especialistas do TCEMG, que tratam dos temas Regras Fiscais de Final de Mandato, Admissão de Pessoal, Prestações de Contas, Lei Geral de Proteção de dados Pessoais, Tecnologia no Controle Externo, Planejamento para Contratação de Obras e a Nova Lei de Licitações.
Na abertura do evento, o presidente do TCEMG, conselheiro Gilberto Diniz, foi representado pelo Diretor de Comunicação Luiz Cláudio Mendes, mas enviou uma mensagem em vídeo para os participantes. Diniz destacou a “pujante produção de grãos da região” que, segundo ele, “cumpre papel significativo no desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais e do Brasil”. Lembrou, ainda, que “em 2022, Unaí figurou em 23º lugar – o município mineiro melhor colocado – entre os municípios mais ricos do agronegócio brasileiro, conforme lista elaborada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária”. O presidente enfatizou, também, a importância do papel pedagógico do Tribunal de Contas. “Sabedor de que a orientação é fundamental para os seus jurisdicionados, o Tribunal de Contas mineiro quer manter a interlocução com os agentes públicos municipais, assim também com a comunidade acadêmica, a fim de buscarmos o aperfeiçoamento da gestão pública” – pontuou.
O prefeito de Unaí, José Gomes Branquinho, agradeceu a parceria com o Tribunal de Contas e destacou “que nada melhor do que um ano eleitoral para receber uma boa orientação, já que grande parte dos prefeitos vai deixar o cargo, no início do ano que vem, e é necessário entregar a casa em ordem para quem for assumir a administração”. De acordo com ele, “o que é bem controlado internamente deixa pouca coisa para o controle externo, feito pelo Tribunal, atuar”
Para o procurador-geral de Paracatu, Leandro Melo, “no ano de término de mandato é muito importante ter conhecimento sobre as vedações e exigências legais de forma a fechar a gestão sem irregularidades ou pendências que acabem prejudicando o município e até, posteriormente, ter que responder por elas junto ao TCE”. Já a controladora interna de Pintópolis, Antônia Trindade, frisou que essa aproximação do TCE com os municípios mineiros, principalmente aqui na Região Noroeste que é tão distante de Belo Horizonte, facilita demais para que eles possam estar em dia com as exigências legais e do controle externo e ainda trocar informações e experiências com os municípios vizinhos.”

Após Unaí, o Encontro Técnico sobre Transição Municipal seguirá para Muriaé, Coromandel e Belo Horizonte, onde será encerrado o ciclo de 2024.

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Diretor Luiz Cláudio Mendes representou o presidente, conselheiro Gilberto Diniz, no evento

Confira a programação completa do evento:

08h00 - Credenciamento

09h00 - Abertura

09h30 - Regras Fiscais em Final de Mandato – Ane Marla

10h30 - Admissão de pessoal sob a ótica constitucional - Karen Nadolny

11h20 - Principais pontos de atenção da PCA (Prestação de contas) – Igor Simões

12h10 - Intervalo para Almoço

13h30 – Aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e seus principais conceitos – Luiza Amâncio

14h20 - Suricato: Tecnologia e Controle Externo Concomitante - Carolina Maciel

15h10 - CONECI/MG - José Carlos da Costa e Agadoberto Santos

15h20 - Intervalo

15h40 - Planejamento para contratação de obras -  Douglas Oliveira

16h30 - A Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos na visão do TCEMG –  Milena Alves

17h30 - Encerramento

2º Dia 24/05/2024

Local: FACTU – Faculdade de Ciências e Tecnologia de Unaí

Rua Rio Preto, 422 – Centro, Unaí - Clique aqui

08h00 - Credenciamento

09h00 - Oficinas

Oficina 01 

Aditivos em contratos de obras públicas - Douglas Oliveira

Oficina 02 

Pesquisa de preços na Nova Lei de Licitações - Milena Alves

Oficina 03

LGPD na prática - Luiza Amâncio

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Oficina 04

Suricato: Ações em Colaboração com o Controle Interno - Carolina Maciel

12h00 - Encerramento


Luiz Cláudio Mendes – Diretoria de Comunicação Social

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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