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Assembleia se engaja em campanha contra abuso sexual de crianças

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Mais de 60 mil denúncias de violações sexuais contra crianças e adolescentes foram registradas em 2023 no Disque 100 (Disque Direitos Humanos). Ou seja, uma média de 166 violações por dia, sete violações a cada hora, uma a cada 8 minutos. Em se tratando de estupro de vulnerável, este ano a média está em duas denúncias por hora, entre 1º de janeiro e 13 de maio.

Como forma de alerta e conscientização da sociedade, a partir desta sexta (24/5/24) e até o dia 30, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) terá iluminação especial, em apoio ao Maio Laranja, campanha nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

A cor laranja vai iluminar a fachada do Palácio da Inconfidência, sede do Poder Legislativo, e o Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira. Com sua adesão à campanha, criada por lei federal em 2022, a ALMG quer dar visibilidade à importância do tema, incentivar denúncias e contribuir para o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

A participação da ALMG na campanha foi requerida pela deputada Ana Paula Siqueira (Rede).

Caso Araceli inspirou data

O Maio Laranja foi concebido como reforço ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio.

A data, instituída em 2000, é uma alusão ao dia 18 de maio de 1973, quando a menina Araceli Cabrera Sánchez, de apenas 8 anos de idade, foi sequestrada, drogada, violentada sexualmente e assassinada na cidade de Vitória, no Espírito Santo. O episódio teve grande repercussão no País e ficou conhecido como Caso Araceli.

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Estupro de vulnerável ocorre sobretudo em casa

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023 mostram que 72% dos casos de estupro de vulnerável ocorrem na casa das vítimas. Em 71,5% das vezes, a violência sexual é cometida por um familiar.

Apesar de demonstrarem um cenário ainda grave no País, estes e outros dados podem estar subestimados. Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a cada hora três crianças seriam abusadas no Brasil, mas somente 7,5% dos casos são denunciados.

Sobre o assunto, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania esclarece a diferença entre exploração sexual e abuso sexual.

  • A exploração sexual é caracterizada pelo uso de crianças e adolescentes para fins sexuais visando o lucro, seja no contexto da prostituição, no compartilhamento de conteúdo e imagens de abuso, nas redes de tráfico ou no turismo com motivação sexual.
  • Já o abuso é qualquer abordagem sexual com criança ou adolescente. É geralmente praticado por alguém de confiança e muitas vezes ocorre no ambiente familiar, praticado por pessoas do convívio da vítima.

Disque 100 é gratuito e anônimo

Para acessar o Disque100, basta digitar 100 em telefone fixo ou móvel, de qualquer parte do território nacional.

As denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que a pessoa denunciante possa acompanhar o andamento da denúncia diretamente com o Disque 100. O serviço está sob a responsabilidade da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.

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Legislação estadual

Além de se engajar no Maio Laranja e de realizar audiências públicas sobre o tema, o Legislativo mineiro aprovou leis que tratam da proteção de crianças e adolescentes, tais como:

Lei 10.501, de 1991, que dispõe sobre a política estadual dos direitos da criança e do adolescente e cria o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. Desde então, a norma passou por alterações, por meio de leis atualizando seu conteúdo.

Lei 18.723, de 2010, que estende para escolas, hospitais, maternidades e postos de saúde públicos a obrigatoriedade de afixar placas em locais visíveis dizendo que “a exploração sexual de crianças e adolescentes é crime, denuncie a pedofilia”. Até então essa obrigatoriedade era para hotéis, pensões, motéis e estabelecimentos congêneres.

Lei 22.788, de 2017, que institui a Semana de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizada anualmente na semana em que cair o dia 18 de maio.

Laços da Consciência – Na Assembleia de Minas, a iluminação especial faz parte do programa Laços da Consciência, iniciativa da ALMG que reúne ações de sensibilização sobre temas relacionados ao bem-estar social dos mineiros, em especial causas relacionadas à saúde, que são associadas a meses e cores e à iluminação do Palácio da Inconfidência.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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ESPORTES

De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

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Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.

No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.

“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.

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Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.

Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.

Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.

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