Rural
Brasil deve superar os Estados Unidos e se tornar o maior exportador mundial de algodão
A exportação de algodão do Brasil está projetada para alcançar 2,8 milhões de toneladas na temporada 2023/24, marcando um aumento de 12% em relação às previsões anteriores. Com esse volume, o Brasil se posiciona como o maior exportador global de algodão, ultrapassando os Estados Unidos.
A revisão para cima das exportações, que adiciona 300 mil toneladas à estimativa anterior, reforça a capacidade do Brasil de liderar o mercado mundial de algodão. Esse crescimento é impulsionado pela expectativa de uma safra recorde, estimada em 3,53 milhões de toneladas, um aumento de 2% em comparação à previsão anterior e um salto de 11,1% em relação à temporada passada.
Especialistas atribuem a revisão positiva ao aumento da área plantada, especialmente nos estados de Mato Grosso e Bahia, e à expectativa de maior produtividade média, principalmente na Bahia. Com essa nova projeção, o Brasil consolida sua posição de destaque no cenário global de exportação de algodão, refletindo o contínuo crescimento e a competitividade da produção agrícola nacional.
Com informações do Portal do Agronegócio
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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