Rural
Renegociação de dívidas do crédito rural termina hoje, sexta-feira, 31
O prazo para solicitar a prorrogação das parcelas do crédito rural que vencem em 2024 termina nesta sexta-feira, dia 31 de maio. A medida, aprovada em março pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), permite a renegociação de até 100% das parcelas de operações de crédito rural de investimento, com foco na produção de soja, milho, leite e carne.
Para solicitar a prorrogação, os produtores devem entrar em contato com seus agentes financeiros, seja por telefone, e-mail ou presencialmente, antes do prazo final de 31 de maio de 2024. É necessário apresentar os documentos comprobatórios da operação de crédito rural, como o contrato e os comprovantes de pagamento. Essa formalidade garante que todas as condições para a prorrogação sejam atendidas e que os benefícios sejam aplicados corretamente.
É importante destacar que a prorrogação se aplica apenas a investimentos com recursos equalizados pelo Tesouro Nacional, destinados à compra de máquinas, correção de solo, construção de armazéns, entre outros. Esta especificidade visa garantir que os recursos sejam utilizados de maneira eficiente e direcionados para atividades que potencialmente agregam valor ao setor agrícola.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.