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Projetos sugerem medidas de combate à violência contra mulheres

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Durante reunião realizada nesta terça-feira (4/6/24), a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou pareceres favoráveis a dois projetos de lei (PLs) que visam combater a violência contra a mulher. Outras duas proposições receberam aval da comissão, entre elas a que garante acesso das mulheres em situação de vulnerabilidade social a absorventes higiênicos. Todos os projetos foram analisados em 1º turno.

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De autoria do deputado Mauro Tramonte (Republicanos), o PL 1.246/19 propõe originalmente a instituição da “campanha permanente de combate ao assédio e à violência contra mulheres nos eventos culturais e esportivos realizados no Estado”. A relatora, deputada Andréia de Jesus (PT), recomendou a aprovação na forma do texto (substitutivo nº 1) elaborado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com a emenda nº 1, apresentada por ela.

O texto elaborado pela CCJ já transformava a proposta de campanha em uma alteração na Lei 22.256, de 2016, que institui a política de atendimento à mulher vítima de violência no Estado, com a inclusão nessa norma da medida prevista na proposição. O argumento é que o projeto original cria deveres e obrigações a empregados de empresas e organizações responsáveis pela realização de eventos esportivos, algo que só poderia ser regulamentado pela União.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher concordou com esse entendimento. Já a emenda nº 1 tem o objetivo de incluir os eventos de lazer entre aqueles que seriam alvo das campanhas a serem implementadas.

A matéria vai agora à análise da Comissão de Desenvolvimento Econômico.

Proposição trata de assédio em escolas

Outro projeto analisado foi o PL 1.242/23, de autoria da deputada Ione Pinheiro (União) e do deputado Gustavo Santana (PL), que originalmente disponibiliza equipamento digital em escolas para recebimento de denúncias de assédios. O equipamento estaria disponível a mulheres vítimas de violência.

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O projeto foi relatado pela presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Ana Paula Siqueira (Rede). O parecer de sua autoria recomenda aprovação na forma de um novo texto, o substitutivo nº 2. Esse novo texto acata alterações promovidas anteriormente por outras comissões e também restringe o acesso à escola às vítimas que são integrantes da comunidade escolar, com o objetivo de preservar a segurança e a rotina desses locais.

A matéria vai agora à análise da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.

Empresa Parceira da Mulher

Também foi analisado o PL 1.428/23, da deputada Nayara Rocha (PP), que altera a Lei 24.317, de 2023, a qual cria o Selo Empresa Parceira da Mulher. De acordo com o art. 1º da lei, o selo será concedido às empresas localizadas no Estado que contribuam com ações e projetos relacionados à promoção e à garantia dos direitos da mulher e que cumpram regularmente suas obrigações fiscais e responsabilidades sociais.

Em resumo, o projeto prevê novas medidas a serem adotadas pelas empresas interessadas no recebimento do selo: a manutenção de ambiente de trabalho com observância à saúde, integridade física, emocional e à dignidade da mulher; a garantia da acessibilidade e de condições adequadas de trabalho para as mulheres com deficiência; a promoção de ações para divulgação do pleno direito à licença maternidade e à licença amamentação; e o incentivo a valorização das mulheres no mercado de trabalho, promovendo a igualdade de gênero em seu quadro de pessoal, notadamente em termos remuneratórios, sempre que houver isonomia de escolaridade, função e jornada de trabalho entre homens e mulheres.

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A relatora do projeto na Comissão da Mulher, deputada Alê Portela (PL), recomendou a aprovação do projeto na forma de um novo texto, o substitutivo nº 1. Segundo a deputada, esse novo texto teve o objetivo de adequar a proposta à técnica legislativa e aperfeiçoar seu conteúdo em sintonia com a legislação nacional sobre o tema.

A matéria vai agora à análise do Plenário, em 1º turno.

Emendas a projeto sobre absorventes têm parecer pela rejeição

Por fim, foram analisadas quatro emendas apresentadas em Plenário ao PL 818/23, de autoria da 1ª-vice-presidenta da Assembleia, deputada Leninha (PT). A proposição altera a Lei 23.904, de 2021, que garante acesso das mulheres em situação de vulnerabilidade social a absorventes higiênicos.

O texto institui o Programa de Dignidade e Saúde Menstrual, especificando objetivos e ações necessárias para implantação do mesmo.

Entre outras definições, dispõe que o Estado poderá incluir absorventes ou itens similares de higiene nas cestas básicas, bem como isentar ou reduzir a carga tributária imposta a esses produtos. Também estabelece que a especificação do público-alvo e dos critérios de distribuição, assim como a fonte orçamentária do programa, deverão ser definidas em regulamento próprio do Poder Executivo.

A relatora do projeto, deputada Ana Paula Siqueira, apresentou parecer recomendando a rejeição das quatro emendas por considerar que elas já estão contempladas pelo substitutivo nº 2, texto que resultou de alterações feitas anteriormente em outras reuniões de comissão.

Com isso, a matéria volta a Plenário, para votação em 1º turno.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Francielly é diplomada vereadora de Bom Jesus da Penha

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Francielly Morais Pires, tem 43 anos, bonjesuense, filha de agricultores e comerciantes, é uma mulher que exemplifica força, determinação e compromisso com sua comunidade. Com uma trajetória construída com muito esforço, ela é fisioterapeuta há 20 anos, profissão que exerce com dedicação e ética, sempre buscando transformar a vida de seus pacientes. Casada e profundamente enraizada nos valores familiares, Francielly carrega consigo uma visão de progresso que agora pretende aplicar em prol de Bom Jesus da Penha.

Nas eleições mais recentes, Francielly foi eleita com 229 votos, tornando-se a vereadora mais votada desta eleição e a mulher mais votada da história de Bom Jesus da Penha. Este feito é um marco na política local, evidenciando o desejo de renovação e de representatividade feminina no legislativo municipal.

Francielly assume um papel essencial para o futuro de seu município. O vereador é a ponte entre a população e a administração pública, sendo o responsável por Legislar, Fiscalizar e Representar: Trazer as demandas do povo para o debate político e buscar soluções efetivas.

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A escolha de vereadores competentes e comprometidos impacta diretamente o cotidiano das pessoas, influenciando áreas como saúde, educação, segurança e infraestrutura. É por meio do trabalho do vereador que muitas políticas públicas ganham forma, tornando a vida nos municípios melhor e mais justa.

Papel do Legislativo no Brasil e em Minas Gerais

Atualmente, o Brasil conta com 57.686 vereadores, enquanto Minas Gerais possui 8.481 parlamentares municipais espalhados pelos 853 municípios do estado. Cada vereador tem a missão de transformar os recursos públicos e as prioridades da população em ações concretas que impulsionem o desenvolvimento local.

A função legislativa exige competência, ética e comprometimento. Ao escolher representantes preparados, os eleitores fortalecem a democracia e garantem que as necessidades de suas comunidades sejam atendidas de forma eficiente e transparente.

Eleger Francielly foi uma escolha que representa confiança, esperança e desejo de mudança. Sua trajetória como fisioterapeuta reflete sua dedicação em melhorar a qualidade de vida das pessoas. Agora, como vereadora, ela leva para a Câmara Municipal os mesmos princípios que sempre guiaram sua vida: fé, persistência e determinação.

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Seu feito histórico como a mulher mais votada de todos os tempos no município reforça a importância da representatividade feminina na política. Sua eleição é um exemplo inspirador para outras mulheres que desejam ocupar espaços de liderança e contribuir para transformar a realidade ao seu redor.

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