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Tribunal de Contas

Muriaé recebe “Encontro Técnico TCEMG e os Munícipios” nesta semana

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O “Encontro Técnico TCEMG e os Munícipios” chega à Zona da Mata Mineira nesta semana, para mais uma edição do já tradicional evento pedagógico do Tribunal de Contas. Muriaé, com mais de 100 mil habitantes e distante cerca de 310 km da capital mineira, sediará o encontro, que ocorre nesta quinta-feira (20/06) e sexta-feira (21/06), no Centro Universitário FAMINAS (Avenida Cristiano Ferreira Varella, nº 655). O tema dos encontros em 2024 é “Desafios e Estratégias para as Prefeituras em Ano Eleitoral”.
As palestras do primeiro dia do evento terão por tema: “Regras Fiscais em Final de Mandato”, “Admissão de pessoal sob a ótica constitucional”, “Principais pontos de atenção da Prestação de Contas Anual”, “Aplicação da LGPD e seus principais conceitos”, “Suricato: Tecnologia e Controle Externo Concomitante”, “Planejamento para contratação de obras” e “A Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos da visão do TCEMG”.
Na sexta-feira (21/06), ocorrem as oficinas temáticas, que irão aprofundar e propor atividades práticas sobre “Aditivos em contratos de obras públicas”, “Pesquisa de preços na Nova Lei de Licitações”, “LGDP na Prática” e “Suricato: Ações em Colaboração com o Controle Interno”.
Para ver a programação completa e fazer sua inscrição, clique aqui.

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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