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Rural

Conab diz que 13% do milho safrinha já foi colhido

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta segunda-feira (17.06) o relatório sobre as lavouras brasileiras, detalhando o progresso das plantações de milho da safra de verão 2023/24 e da segunda safra de 2024.

A colheita da segunda safra de milho aumentou significativamente, passando de 7,5% na semana anterior para 13,1% do total cultivado. Esse avanço é superior ao registrado no mesmo período de 2023, que foi de 5,3%.

Os estados que já começaram a colheita incluem Mato Grosso (18,1%), Paraná (13%), Mato Grosso do Sul e Tocantins (10%), São Paulo (5%), Goiás (4%) e Minas Gerais (3%).

As lavouras em desenvolvimento estão distribuídas entre 0,7% em floração, 23,8% em enchimento de grãos e 62,4% em maturação.

Em detalhes regionais, os técnicos da Conab informam que a colheita avança com bons rendimentos em Mato Grosso, no sul de Goiás e nas primeiras áreas de Minas Gerais. No Paraná, o tempo seco favoreceu a colheita, mas prejudicou as lavouras na fase final de enchimento de grão, situação semelhante à de Mato Grosso do Sul.

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Simultaneamente, a colheita da primeira safra 23/24 também avança no Brasil, passando de 85,2% na semana passada para 88,1% do total previsto, um percentual ligeiramente superior aos 87,1% do mesmo período da safra anterior.

Os estados mais adiantados na colheita da primeira safra são São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Goiás (100%), Minas Gerais (99,5%), Rio Grande do Sul (97%), Bahia (82%), Piauí (60%) e Maranhão (40%).

As lavouras da primeira safra ainda no campo estão todas em fase de maturação (11,9%).

Os técnicos da Conab destacam que no extremo oeste da Bahia, a colheita avança com rendimentos inferiores ao esperado, enquanto no centro-sul do estado, a produtividade e a qualidade são baixas.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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