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Região de Ituiutaba não tem tratamento público para pacientes com câncer

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A região de Ituiutaba, no Triângulo mineiro, não conta com nenhum hospital público para diagnóstico e tratamento do câncer. É o que foi constatado, na noite desta segunda-feira (17/6/24), em audiência pública da Comissão Extraordinária de Prevenção e Enfrentamento ao Câncer da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no município.

Por causa desse gargalo, conforme exposto por participantes da reunião, pacientes precisam se deslocar para outras cidades para receberem atendimento e, não raras vezes, as Leis dos 30 e dos 60 Dias, não são cumpridas. Elas preconizam prazos máximos para o diagnóstico e tratamento do câncer, respectivamente.

Presidente da Associação Voluntária de Combate ao Câncer de Ituiutaba (AVCCI), Maria Aparecida Rosa Mian, relatou que os pacientes com câncer nessa cidade e região enfrentam um caminho árduo para buscar diagnóstico e tratamento.

Isso porque o único hospital público do município não atende oncologia. O serviço só é oferecido em um complexo particular.

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De acordo com ela, esses pacientes são direcionados para Uberlândia, também no Triângulo mineiro, e para Barretos, em São Paulo. Ituiutaba fica a 135 quilômetros de Uberlândia e a cerca de 260 quilômetros dessa última cidade.

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Segundo Maria Aparecida Mian, aproximadamente 2 mil pacientes se tratam em Barretos para onde partem ônibus diariamente.

Na opinião dela, a microrregião de Ituiutaba, que tem esse município como polo e contempla sete cidades, precisa de uma estrutura adequada para prevenção e tratamento do câncer.

Gargalo para pacientes com câncer de próstata e mama

Como reforçou a secretária-adjunta de Saúde de Ituiutaba, Isabella Cristina Borges, o município não conta com serviços públicos para diagnóstico e tratamento do câncer. Ela ainda disse que, como os prestadores de serviços ou consórcios contratados não aderem à tabela do SUS, a cidade precisa arcar com o complemento dos valores.

Segundo Isabella Borges, Barretos não consegue atender pacientes conforme preconizado pelas referidas leis. Já, em Uberlândia, a lei seria cumprida em alguns casos. Mas haveria gargalo para pacientes com câncer de mama e próstata.

O diretor da Gerência Regional de Saúde de Ituiutaba, Valdemar Mendes de Morais Filho, explicou que a proposta para desafogar os atendimentos em Uberlândia é pactuar os serviços com Patrocínio (Alto Paranaíba).

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Ele explicou que a regional à qual responde integra a macrorregião Triângulo do Norte que conta com 27 cidades. Nessa macrorregião, há dois hospitais para pacientes com câncer em Uberlândia e um em Patrocínio.

Deputado cobra alternativas

O deputado Elismar Prado (PSD), presidente da comissão, criticou a proposta do governo para desafogar os atendimentos em Uberlândia. Patrocínio fica a cerca de 280 quilômetros de Ituiutaba. Na opinião dele, deslocar pacientes nessas circunstâncias para um local ainda mais distante do que Uberlândia é inaceitável.

Ele defendeu que a região de Ituiutaba tenha estrutura para o atendimento a esses pacientes.

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O parlamentar salientou, por fim, que a comissão está fazendo um diagnóstico do atendimento em diversas regiões do Estado e vai fazer uma cobrança contundente do governo por melhorias nos locais onde há gargalos.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Júlia Zanatta reforça defesa de banheiros separados por sexo biológico

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A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) tem se consolidado como uma figura de destaque no Congresso Nacional, abordando temas estratégicos com forte impacto social. Recentemente, ela usou um episódio ocorrido em Criciúma, Santa Catarina, para reforçar a importância do Projeto de Lei 2276/2024, que busca regulamentar o uso de espaços coletivos, como banheiros e vestiários, com base no sexo biológico.

No caso em questão, uma mulher trans teria sido impedida de usar o banheiro feminino de uma academia, o que gerou debates intensos nas redes sociais. Júlia Zanatta comentou o vídeo amplamente compartilhado: “É isso que acontece. Eles tentam impor as suas vontades e, se dizendo mulher, se sentindo mulher, se vestindo de mulher, agridem outras mulheres.”

A parlamentar também reforçou que o respeito deve ser uma via de mão dupla, criticando o que chamou de imposição de vontades por parte de militâncias ativistas: “Todos os seres humanos devem ser respeitados e ninguém está acima de ninguém. Contudo, esse tipo de atitude mostra que a militância quer impor seus desejos sem se preocupar com os outros.”

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Zanatta enfatizou que o PL 2276/2024 visa garantir que mulheres não sejam silenciadas ou obrigadas a abrir mão de seus direitos em nome de pressões externas: “Nosso projeto quer resolver um problema que tem acontecido em várias partes do país, garantindo que mulheres sejam respeitadas e tenham seus espaços preservados.”

Com uma atuação firme em pautas de interesse social, Júlia Zanatta demonstra um compromisso com a preservação de valores e direitos fundamentais, tornando-se uma voz cada vez mais influente em debates que transcendem fronteiras ideológicas e impactam diretamente a sociedade brasileira.

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