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Comércio mineiro avança 3,5% em 12 meses

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O Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG conduziu uma análise detalhada dos dados mais recentes da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), focando no desempenho do setor em abril. Seguindo os resultados observados na pesquisa anterior, o indicador de volume de vendas de Minas Gerais mostrou um avanço de 3,1% em abril de 2024, em comparação com o mesmo mês do ano passado. O índice, que no acumulado em 12 meses cresceu 3,5%, segue sendo influenciado pelo aumento da massa de rendimento familiar e pelo número de pessoas ocupadas no estado. Para o varejo ampliado, os índices de vendas não foram tão favoráveis: 0,2% se comparado com o mesmo mês do ano passado e 1,0% no acumulado em 12 meses.

De acordo com a economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins, ao analisar as variações obtidas nos quatro primeiros meses do ano, percebe-se que abril apresentou um volume de vendas superior aos demais meses. “Tal fato pode estar atrelado a maior disponibilidade de renda das famílias após o pagamento dos tributos e demais despesas características do início do ano. Com o menor comprometimento da renda com estes gastos, as famílias podem retomar a suprir suas demandas, gerando assim maior movimentação no comércio”, avalia Martins.

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No acumulado do ano, sete das onze atividades do comércio ampliado estadual apresentaram um desempenho positivo. Dentre elas, cabe destacar o setor de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (97,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,2%).

Em contrapartida, os segmentos de atacado especializado em produtos (-22,6%), combustíveis e lubrificantes (-13,4) e livros, jornais, revistas e papelaria (-11,9%) apresentaram as maiores retrações no período analisado. Conforme a economista, alguns fatores negativos geram maiores influências sob setores específicos do comércio.

“Apesar dos fatores positivos, o mês de abril encerrou com uma variação de 0,38% no índice geral de preços da economia. No entanto, alguns itens da cesta de consumo dos brasileiros se destacam por suas maiores altas, tais como os combustíveis (1,74%), a alimentação no domicílio (0,81%) e a leitura (0,24%). Além disso, o crédito à pessoa física apresentou uma retração em abril de 2024, com relação a março do mesmo ano. O aumento nos preços e uma menor disponibilidade de crédito afeta o consumo familiar, diminuindo, principalmente, a demanda pelos produtos afetados diretamente por estes fatores de influência”, explica Martins.

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Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos, fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos

Fonte: SINDIJORI MG

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Cresce o número de famílias com dificuldades de quitar as dívidas em BH

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor de Belo Horizonte (PEIC) mostra que, entre maio e junho, houve aumento do endividamento da ordem de 1%. Ao todo, 89,9% dos consumidores da capital possuem algum tipo de compromisso financeiro.

Sobre o nível de inadimplência, a PEIC indica que 53,2% das famílias da cidade estão com alguma conta em atraso – evolução de 3,0 pontos percentuais entre um mês e outro. O nível de inadimplência das famílias que ganham até 10 salários-mínimos é 21,9% maior do que entre aquelas que ganham acima dessa faixa de renda.

“Com um maior acesso ao crédito, visto o aumento de renda e a facilidade de ter acesso a certas modalidades, tais como o cartão de crédito, as famílias passam a ser endividar para conseguir suprir todas suas demandas. O grande problema acontece quando os consumidores não conseguem cumprir com os seus compromissos financeiros tornando-se assim inadimplentes. As altas taxas de juros aplicadas no mercado faz com que a situação de descontrole orçamentário fique ainda mais crítica para as famílias”, explica Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG.

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Entre as famílias endividadas, 18,8% acreditam que não terão como pagar, sendo que 41,5% destas estão com contas atrasadas há mais de três meses. O percentual das inadimplentes sobe desde janeiro de 2024 quando alcançava 10,4% das famílias da capital.

Já entre aquelas famílias de Belo Horizonte com dívidas, mas que estão conseguindo pagar as contas, 76,7% possuem compromisso financeiro por um período de três meses ou mais. Na média, as dívidas das famílias comprometem 29,9% do orçamento da casa com o cartão de crédito liderando o endividamento de 92,7% dos consumidores.

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

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Há 85 anos, fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

Fonte: SINDIJORI MG

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