Game Over
Fim de Jogo pra Mancha Verde nos estádios de São Paulo
Uma decisão recente impactou o cenário do futebol paulista com a proibição da entrada da torcida organizada “Mancha Alvi Verde” nos estádios do estado de São Paulo. A medida foi implementada no dia 30 de outubro de 2024, após um trágico incidente envolvendo a torcida palmeirense e “Máfia Azul”, do Cruzeiro, resultando na morte de um torcedor. Coube à Federação Paulista de Futebol (FPF) atender o pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), impondo restrições às identificações e indumentárias da organizada nos estádios.
A portaria foi assinada por Fábio Barbosa Moraes, diretor-executivo do Departamento de Segurança e Prevenção de Violência da FPF, ressaltando a necessidade de aderência completa às recomendações do MP-SP. Com a nova diretriz, a presença de elementos visuais associados à “Mancha Alvi Verde” está rigorosamente vetada nas partidas. A FPF também garantiu que os órgãos responsáveis pela segurança pública estarão cientes da fiscalização desta portaria.
O Impacto da Medida nas Torcidas Organizadas
A decisão de excluir torcidas organizadas de ambientes esportivos reverbera no mundo do futebol, especialmente quando episódios de violência são catalisadores de mudanças. A “Mancha Alvi Verde” é uma das diversas torcidas afetadas por essas ações, refletindo diretamente no relacionamento com o clube Palmeiras, que já havia demonstrado distanciamento das uniformizadas após ameaças à presidente Leila Pereira. Essa separação foi formalizada com medidas legais visando à proteção contra alguns líderes das torcidas.
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.
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